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19 facadas: Família de Leoneide pede pena máxima para acusado

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A família da dona de casa Leoneide Ferreira, morta pelo marido Edilson Rodrigues dos Santos com 19 facadas, deseja que o acusado pegue a condenação máxima. O julgamento acontecerá na próxima sexta (30), no Tribunal Popular do Juri. 


Em entrevista ao Notícia da Manhã, um irmão de Leoneide, Charles Ferreira, e a advogada assistente da promotoria, Joselda Nery, comentaram o julgamento. "Se ele pegar 30 anos vai ser pouco. Um dia ele vai sair da cadeia e a minha irmã não vai voltar", disse Charles.


Reprodução/TV Cidade Verde


A advogada afirmou que a acusação será de homicídio triplamente qualificado. "Ele foi muito claro na intenção de matar. Ele declarou que queria ter ela somente para ele. Ele confessou que matou, mas não aceita a acusação de cárcere privado. Ele mesmo contou que a primeira facada foi dada pelas costas. Mesmo que não seja considerado motivo torpe é motivo fútil porque ele alegou que seria ciúmes. Queremos que ele seja condenado por homicídio triplamente qualificado", explicou a advogada.


O casal teve dois filhos. Um dos meninos está morando com Charles e o outro está com outra irmã de Leoneide, a Lesoneide. 




Eles já estavam separados. Leoneide estava morando com o irmão Charles. "Depois da separação ela estava morando comigo e durante esse tempo ele ameaçava ela, ligava para ela", contou.


Após ser alvejada com 19 facadas, Leoneide ficou quase três meses internada. Foram 15 dias em coma. Nos momentos de consciência, a vítima relatou o que aconteceu à família.


Edilson foi preso em julho deste ano. Durante quase três anos, o acusado ficou foragido, passou por várias cidades até ser preso em São Paulo. Ele foi encontrado após a publicação de uma fotografia, em que aparecia de tranças no cabelo e vivendo com árbitro de futebol.




Charles afirma que os garotos são traumatizados com a tragédia. "Eles perguntam as coisas e não têm respostas. Eles são traumatizados", relatou.


A advogada afirmou ainda que a promotoria vai instruir os jurados para que não aconteça como no julgamento do palhaço Washington Barros Silva, que foi absolvido pelo juri da acusação de matar a esposa com um tiro. "Devemos dar uma punição mais agressiva a esses agressores porque a agressão psicológica é a primeira a acontecer", afirmou a advogada.


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Leilane Nunes
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