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Advogado acusado de matar a ex volta a Teresina sem depor

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Terminou por volta de 16h desta quinta-feira (21) a audiência para ouvir testemunhas no fórum de Corrente, região sul do Estado. Prestaram depoimentos pessoas envolvidas no caso da morte da professora Adriana Macedo Borges do Santos, vitimada por um tiro na cabeça em setembro de 2009 dentro da faculdade onde lecionava. Os principais acusados do crime terão de depor em outra oportunidade.

Yala Sena/Cidadeverde.com


Arnaldo Alves Messias, advogado e ex-namorado da vítima, e seu irão Renato Evilásio Alves Messias, acusados respectivamente de executar e ajudar no crime, só poderão ser ouvidos depois de todas as demais testemunhas. Das mais de 10 convocadas, duas irão depor por carta precatória: uma mora hoje no Distrito Federal e outra na Bahia.

Segundo o juiz Luís Henrique Moreira Rego, titular da comarca de Avelino Lopes e que responde pela de Cristalândia, que engloba o município de Corrente, não há previsão de quando as testemunhas serão ouvidas. "Isso pode demorar de 30 a 60 dias, depende muito da Justiça em Brasília e na Bahia", explicou. Sendo assim, a data para o anúncio da sentença é incerta.

Os pedidos de diligências no processo podem adiar ainda mais o caso. Tanto advogados de defesa como acusação solicitaram novas informações.

Enquanto isso, Arnaldo Messias, que ficou preso na casa de um irmão em Cristalândia sob escolta policial, será recambiado para Teresina nesta sexta-feira.

Fábio Lima
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