O advogado Leôncio Coelho, que defende o chefe de investigação Francisco Carlos Araújo e o papiloscopista Fabrízio Rone Sena Costa, na operação “Sangue Novo”, garante que já deu entrada no pedido de habeas corpus de seus clientes e que está irresignado com a decisão judicial que culminou com a reclusão dos policiais civis. A informação foi dada ao apresentador Amadeu Campos, na edição de hoje (01), do Jornal do Piauí.





A operação “Sangue Novo” resultou na prisão de 3 policiais e dois empresários acusados de extorsão mediante seqüestro do empresário Guerino Walter Minervino.


Leôncio afirma que não tem mais o que rever no caso. “Já estudei o processo e dei entrada no pedido de revogação da prisão de Fabrízio. Acompanhei meus clientes, hoje, na etapa de reconhecimento e o acusador não reconheceu Fabrízio e se contradisse e não apresentou certeza com relação a conhecer Carlão”, explica o advogado.


O reconhecimento é a prática onde os acusados, junto a pessoas não envolvidas no caso, são colocados perante um anteparo de vidro para que o denunciante os identifique.





Com relação aos vídeos apresentados como provas contra os civis, o advogado informa que eles estavam apenas cumprindo seu trabalho. “Carlão é chefe de investigação, então deve investigar. Eles estavam no hotel levantando dados para comunicar a delegada Daniela Barros. Como ela não constatou situação de delito flagrante não tomou nenhuma posição”, diz.


Leôncio afirma ainda que os cinco cheques, no valor de R$ 100 mil reais cada, encontrados com os acusados, são a prova de que Guerino teria tentado aplicar mais um golpe no empresário José Duarte Saravia.


Ele caracteriza a acusação como fantasiosa e a decisão judicial precipitada e sem fundamentos. “As famílias dos meus clientes estão sofrendo devido o braço forte e impreciso da justiça”, afirma.


Lívio Galeno
[email protected]