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Advogado pedirá liberdade da acusada de sequestrar bebê

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O advogado Walber Coelho diz que irá pedir hoje (6) a liberdade da acusada de sequestrar um bebê na maternidade do hospital do bairro Satélite, Débora Santos Cunha, na última segunda-feira (4). Ele irá alegar os bons antecedentes e espera uma decisão positiva do juiz da 7ª Vara Criminal de Teresina, Almir Abib Tajra. 

Foto da acusada de sequestrar o bebê

Em entrevista ao CidadeVerde.com, Coelho explicou que Débora estaria com gravidez psicológica. “Ela perdeu um bebê há muito tempo, não no ano passado. Neste caso, ela teve uma gravidez psicológica que começou quando a menstruação atrasou. Ela relatou que os seios doíam, tinha enjoos, sintomas de gravidez. O marido diz que até sentiu com ela que (um feto) mexeu”, conta. 

Evelin Santos/Cidadeverde.com

Ao apresentar este quadro, Débora diz ter feito vários exames, mas nunca mostrou o resultado a familiares. “Quando ia ao hospital, ela entrava só e quem a acompanhava ficava do lado de fora da sala. Ela chegou a comprar o enxoval. Tinha o nome da criança na parede do quarto: Pablo Lucas, segundo o nome do pai que é Pablo”, pontua Walber Coelho. 

No dia do “parto”, Débora sauí de sua residência anunciando que iria fazer um exame de rotina. “Quando chegou em casa, todo mundo achou estranho ela com o bebê, foi quando, pouco tempo depois a polícia chegou e aconteceu o que aconteceu”, descreve o advogado.


Ele acrescenta que não acredita que a subtração do bebê foi premeditada. “Creio que ela teve um surto. Estou agora reunindo os papeis dos locais onde ela teve acompanhamento médico para ajuntar ao processo. Creio que foi um incidente de insanidade mental”, acrescenta. O relaxamento da prisão será pedido hoje. “Ela tem residência e emprego fixos. Não tem antecedentes criminais. Vamos pedira a liberdade hoje e veremos se o juiz vai determinar com ou sem fiança”, pontuou. 

Detalhes
Após chegar em casa, Débora chegou a colocar o bebê para mamar e pedi a sua mãe que preparasse um “pirão de parida”, feito com galinha caipira. A acusada tem dois filhos de um relacionamento anterior e namorou por cinco anos até viver maritalmente com o atual marido com quem está sob o mesmo teto há um ano e meio. 


“Conversei com os dois (Débora e Pablo) e eles vivem muito bem. Pode ser que ela tenha criado algo na cabeça de que precisava de um filho, mas o marido não relatou nada sobre isso”, finalizou o advogado da acusada. 


Carlos Lustosa Filho
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