Representantes do sindicato dos agentes penitenciários encontram-se em frente à Casa de Custódia aguardando o posicionamento do Governo do Estado que deve apresentar uma proposta de reajuste após uma reunião entre o presidente do Sinpoljuspi e o secretário de Administração, Paulo Ivan da Silva Santos, nesta terça (30). 

As reivindicações da categoria são: reajuste dos salários em 60% dividido em três anos, aumento do ticket alimentação para R$ 145 e a chamada imediata de 50 aprovados no último concurso. De acordo com Wellington Rodrigues, vice-presidente do Sinpoljuspi, a diretoria do sindicato irá definir a continuação da greve a partir dos resultados da reunião. “Visamos a melhores condições de trabalho. Mesmo chamando os concursados, nossa necessidade não será suprida nem na capital, nem no interior”, afirma. 

Ele acrescenta que as unidades prisionais do interior do estado também estão paralisadas conforme decidido em em assembleia no último dia 23 de abril. “A greve continua até que eles cheguem a um denominador comum. Nós fomos obrigados a fazer isso”, assegurou.

Enquanto durar a paralisação está suspensa a entrada de visitas e novos presos vindos de delegacia, além da saída dos detentos para audiências. Segundo o sindicato, apenas o serviço interno está funcionando, o que equivale dos 30% dos agentes, percentual previsto em lei. O serviço de medicação só será feito mediante apresentação de profissional de saúde.