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Agespisa: Técnicos querem provar prejuízos da subdelegação

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Um grupo técnico de 22 engenheiros da Agespisa esteve reunido ontem (29) no auditório da instituição para realizar um manifesto de repúdio contra as ações da diretoria que visam “privatizar” os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. 

Os profissionais se preparam para comprovar aos deputados estaduais e vereadores, em audiência públicas marcadas para a próxima semana, os prejuízos a serem causados pela privatização do saneamento da capital. Foi formado um grupo técnico com três servidores e o membros do Sindicato dos Engenheiros do Piauí (Senge-PI) para estudar a proposta e elaborar um relatório com todas as consequências negativa. 

"Vamos estudar a fundo esse projeto e a situação da Agespisa para comprovar que a privatização será um mal a todo Estado do Piauí, em especial a Teresina. Os deputados estaduais e vereadores terão subsídios para não permitir que a Agespisa implante essa medida ao povo teresinense", explicou Antonio Florentino, presidente do Sindicato dos Engenheiros.

Os profissionais demonstraram total insatisfação por terem sido excluídos da elaboração do edital de consulta pública que prevê a subdelegação dos serviços para empresas privadas. E acusam a diretoria da instituição de adotar medidas unilaterais, sem consultar os técnicos sobre o projeto.

"Vamos fazer esse manifesto para mostrar os riscos e prejuízos que essa privatização vai causar à população. A versão oficial da diretoria da Agespisa não condiz com a realidade. Há modelos de privatização em outros Estados que estão sendo um fracasso e os teresinenses precisam saber disso”, afirmou Florentino.

O presidente do Senge-PI disse que há muita desconfiança entre os servidores da Agespisa da forma como o processo está sendo colocado para a sociedade. “Por que esse grupo técnico da Agespisa foi totalmente excluído da elaboração desse edital? Isso gera muita desconfiança. O correto era que houvesse uma consulta, mas foi uma medida unilateral, ditatorial, isso não podemos permitir”, reagiu Florentino.

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