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Agespisa volta a fornecer água 28 horas após falha em adutora

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Atualizada às 19h40
A Estação de Tratamento de Água (ETA) de Teresina voltou a funcionar às 17h desta quinta-feira (21), após concluídos os trabalhos para recuperação de uma adutora rompida no dia anterior. De acordo com a Agespisa, o fornecimento para a capital será regularizado gradativamente. Foram 28 horas de trabalho.

Os casos de emergência devem ser comunicados para a Ouvidoria da empresa, que atende 24 horas por dia pelo telefone 0800 086 8888. A ligação é gratuita e pode ser feita também de telefone celular.

Postada às 13h03
O presidente da Agespisa, Antônio Filho, afirmou que a previsão é que o abastecimento de água só esteja normalizado em toda Teresina na manhã de sexta-feira (22). O gestor voltou a culpar a Eletrobras pelo rompimento da adutora.

Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com

"Ano passado o problema foi a energia e desta vez também é. Houve uma oscilação que fez o disjuntor desligar para evitar que a bomba queimasse. Na hora que ele foi religado, provocou uma pressão de ar muito grande, gerada pela força da vazão da água, que rompeu a tubulação", explicou Antônio Filho.


Neste momento (12h50), os técnicos da Agespisa estão soldando a tubulação, o que pode antecipar a volta do abastecimento. "Pretendemos finalizar este trabalho até o final da tarde, mas o abastecimento das partes mais altas só normaliza depois de cinco ou seis horas, por isso, algumas áreas podem ficar sem água até amanhã de manhã", explicou o presidente.


Apesar da expectativa, se chover em Teresina pode atrasar ainda mais a volta do abastecimento de água, uma vez que o trabalho dos técnicos, segundo o gestor, seria prejudicado. "Com a chuva teremos que colocar mais placas de escoramento para dar segurança aos operários e isso atrasaria o processo", disse Antônio Filho.


Campanha contra inadimplência

O presidente da Agespisa criticou as reclamações da população de Teresina e anunciou uma campanha para combater a inadimplência. "Todo mundo clama por água, mas temos um déficit absurdo, principalmente das prefeituras. As pessoas têm que entender que não doamos água, vendemos água, somos uma empresa e tratar água é caro. Precisamos acabar com a inadimplência para garantir recursos para investimentos", finalizou. 

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Jordana Cury

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