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Algodões: Mãe ainda chora mortes e chama de "água maldita"

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A dona de casa Maria do Socorro dos Santos, 32 anos, diz que ainda não superou a perda das 2 filhas, se emociona e chama de "água maldita" a tromba de água que saiu da barragem Algodões e matou as meninas, de 10 e 12 anos. Maria do Socorro participa da manifestação em favor do pagamento de pensão alimentícia às famílias atingidas.

Yala Sena/Cidadeverde.com


Ela diz que recebeu uma casa, mas está fechada e considera que a construção é um "ninho de porco". "Não tem piso, a pia não aguenta a água, não tem luz e nem água. Nada presta. Não tem condição de eu e meu filho morarmos naquela casa", afirma a dona de casa.


Maria do Socorro pede providências do governo para a construção das casas e que ajude as famílias. Ela considera uma água amaldiçoada, que levou suas filhas, seu marido, a mãe e uma sobrinha.




Antonio Félix Filho, 60 anos, diz que não recebeu ainda a casa. Ele é morador do povoado Boíba, totalmente destruído na tragédia, e reclama que até cesta básica, que antes era dada para as famílias, foi suspensa.



O morador afirma que as pessoas estão vivendo de bico e às vezes nem recebe pelos serviços que faz.


No dia 27 de maio completa um ano da tragédia, que deixou nove pessoas mortas e mais de 2 mil famílias desabrigadas.


Flash de Yala Sena
Redação de Leilane Nunes
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