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Amália Sina: “um empreendedor tem que se destacar no que faz”

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Amália Sina conseguiu se tornar uma grande executiva antes mesmo dos 40 anos de idade. Mas esse posto de prestígio, almejado por tantos, não satisfez essa administradora de empresas. Ela deixou a direção de uma grande multinacional para criar sua própria empresa.

Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com

“Por onde eu passava percebia que deixava as empresas melhores, com sucesso. Ai eu pensei: por quê não trabalhar para mim mesma? Por quê não deixar de ter patrão?”, questionava-se a palestrante que veio falar na Convenção Lojista do Piauí sobre Desafios do Crescimento Empresarial.

Com auditório lotado, a empresária falou de conceitos que julga decisivos para conquistar sucesso, e o objetivo de todo o lojista, e lucros. A palestrante, apontada como uma das executivas de maior destaque do Brasil, compartilhou ainda a tese que rege seu trabalho.


“Defendo sempre a teoria do tripé trabalho, talento e ousadia. Todo empreendedor tem que pensar sempre em como se destacar no setor ao qual pertence. Mas manter o foco também é importante. Pra que ter várias calças se você pode ter 3 calças que gosta e confia?”, propôs a reflexão.

Influência da filosofia chinesa
Amália Sina é brasileira, mas cresceu segundo costumes da filosofia chinesa, aprendida com os pais. Durante vários momentos, ela relembrou da família e transmitiu conhecimentos que podem ser decisivos nem uma empresa de destaque.

“Os chineses dizem: quando você se veste, você se veste para alguém e não só para você. Quando você uma coisa tem que ser pensando nos outros, no seu público, no seu cliente. Só sabe ser servido quem sabe servir”, aconselha.

Saber perder e crescer com isso
A palestrante falou sobre um tema crítico do mundo empresarial: saber perder e aprender com essa situação. “Eu não gosto deperder, mas eu sei perder. Vocês tem que ser assim. Sentir o gosto amargo da derrota é bom para você se reorganizar e seguir em frente mais dedicado”, disse.


Amália Sina é autora de 8 livros e em um deles trata sobre o tema. “Sabendo lidar com o fracasso você aprende a ver oportunidades. O mundo está cheio de setores não explorados que podem gerar novos negócios. É preciso ter sensibilidade”, afirma.

Críticas
A palestrante usou um momento de sua fala para fazer, o que ela mesma intitulou de, desabafo. “Nossas leis tributárias são muito injustas. Assim como a burocracia. O Brasil cresceria mais se não existisse tantos entraves”, opinou.

Lívio Galeno
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