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Após Carnaval, chapa de oposição estreita conversa para ampliar base

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É depois do Carnaval que as definições políticas devem se consolidar. O ex-prefeito e pré-candidato a deputado estadual pelo PTB, Elmano Férrer, aposta em modificações no cenário que se mostra atualmente. Para ele, a saída de Wilson Martins (PSB) do governo e o fato do PMDB assumir o comando do Estado devem ser determinantes.

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta segunda (03), Elmano comentou que esses 90 dias antes das convenções são o primeiro tempo da disputa. "Agora que as coisas vão começar a afunilar. No início de abril teremos a decisão do governador. Creio que teremos um novo governo. Creio que devem ocorrer alguns fatos políticos", declarou.

Essa opinião é compartilhada por outras lideranças do PTB, do PT e do PP desde que Wilson Martins anunciou a chapa que disputaria o governo pela situação. 

Uma situação que deve permanecer até a data das convenções é o oferecimento da vaga de vice de Wellington Dias (PT) na tentativa de atrair novos aliados. 

"Creio que vai ficar assim até junho. São essas as conversações que estão acontecendo hoje. É um cargo que está disponibilizado. As duas suplências de senador também. É um espaço para negociação tendo em mente um grande projeto de desenvolvimento sustentável, com inclusão social do Piauí", declarou.


Elmano comentou também os boatos de que seria o vice de Wellington Dias. "Comentam isso. Isso muito me honra, mas não trabalho em cima dessa hipótese", disse. 

Carnaval de Teresina

O ex-prefeito disse ainda que Teresina deve continuar investindo na realização do Corso e do Carnaval de rua, ao som das marchinhas e do frevo, não permitindo a baianização.


"Teresina conquistou uma grande coisa, que é o maior Corso do mundo. Acho que isso tem que continuar porque é a nossa irreverência, alegria, criatividade. A gente tem que ouvir as pessoas. Sou daqueles que adora o frevo, as marchinhas, respeitando o axé e o gosto das pessoas. Temos que ouvir a população. Mas sou mais do samba, das marchinhas e do frevo", opinou.

Leilane Nunes
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