O Jockey Club de Teresina realiza, a partir das 19h desta segunda-feira (25), uma assembleia geral, com todos os sócios que estão em dias, que tem como objetivo discutir os débitos da entidades e a possível alienação de imóveis da instituição para sanar dívidas.

 

De acordo com o presidente da agremiação, Raimundo Nerval, a venda de bens como a sede do clube, o hipódromo e um terreno localizado na cidade de Luís Correia, a 338 quilômetros da capital Teresina, podem ser apontados como solução.

 

“Entretanto, nem eu nem a diretoria, composta de 31 membros, somos capazes de decidir isso. A venda deve ser tratada e acordada em assembleia geral. Na minha opinião, e da mesa diretora,  a sede não deve ser vendida”, disse Raimundo Nerval.

 

O Jockey Clube de Teresina possui cerca de 5.400 sócios. Entretanto, as dívidas vem se acumulando porque desse total, segundo o presidente, apenas 400 sócios estão em dias com suas obrigações em dia.

 

“Temos uma dívida que beira os R$ 400 mil só a título de conta de energia sem falar em manutenção e pagamento de pessoal. Se todos os sócios estivessem quites, não teríamos metade dos nossos problemas”, analisou o gestor do Jockey.

 

Contudo, o Raimundo Nerval acredita que os principais problemas do clube não são nem as dívidas, mas o Ministério Público que impede a realização de eventos no espaço do clube, maior fonte de renda da instituição.

 

“Se pudéssemos continuar promovendo show e alugar o espaço para os grandes eventos da capital, estaríamos bem melhor. Culpo o Ministério Público pela nossa situação”, desabafou Raimundo Nerval.