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Assembleia empossa Wilson Martins para novo mandato de 4 anos

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O governador Wilson Nunes Martins e o vice Antônio José de Moraes Sousa Filho foram empossados na noite deste sábado (1º) para comandarem o Piauí pelos próximos quatro anos. Eleitos em outubro, eles fizeram o juramento e assinaram o termo de posse na Assembleia Legislativa. Em seguida, seguirão para o Palácio de Karnak, onde acontecerá a recondução do gestor ao cargo. 

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

Entre as autoridades presentes estão o prefeito de Teresina, Elmano Férrer, o arcebispo da capital, Dom Sérgio da Rocha, o presidente da Câmara Municipal, Renato Berger, a desembargadora Rosimar Leite, representando o Tribunal de Justiça, além dos deputados estaduais e membros da equipe do governo. 

Recentemente operado para a retirada de um câncer no rim, Wilson Martins demonstrou disposição e esteve sorridente durante toda a solenidade. Ele fica no governo até 31 de dezembro de 2014. 


Perfil
Wilson Nunes Martins nasceu em 17 de maio de 1953 em Santa Cruz do Piauí. Casado, pai de três filhos, é médico especializado em neurologia.

O primeiro mandato foi de deputado estadual (1994) pelo PSDB, cargo que manteve por outros dois mandatos (1998 e 2002). Martins também foi secretário municipal de Saúde de Teresina e Presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (1993-1994). Após deixar o PSDB, Martins integra o PSB, atual partido.

Em 2007, foi eleito como vice-governador na chapa de Wellington Dias (PT). Após a renúncia de Dias para concorrer ao Senado, em abril do ano passado ano, Martins assumiu o governo do Estado.


Eleição
Wilson Martins foi reeleito governador do Estado do Piauí, com 58,93% dos votos válidos (921 mil votos). Ficou à frente do candidato do PSDB, Silvio Mendes, que obteve 41,07% (642 mil votos).

Apoiado pelo ex-governador Wellington Dias (PT), o candidato à reeleição enfrentou uma campanha de ataques dos adversários e ações judiciais. Com o racha na base aliada, Wilson Martins, que era vice-governador, iniciou a caminhada com dificuldades políticas após o desfalque no apoio do PTB, PP e PDT. Os três partidos romperam com o governo e lançaram candidatura do senador João Vicente Claudino (PTB).


Com isso, Wilson Martins foi indicado para liderar a chapa com o apoio do PMDB, PT, PC do B, PRB, PTN, PR e PRP. Após acirrada disputa com os petistas, o vice na chapa foi indicado pela cúpula do PMDB, o deputado estadual Antônio José Moraes Sousa Filho.

Wilson Martins contou com o apoio do presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff (PT), reforço que o levou à liderança nas pesquisas. Seu material sempre o referia como sendo do "time do Lula". Ele fez uma campanha dividindo a agenda administrativa e a eleitoral. Foi acusado de uso da máquina e abuso do poder econômico pelos adversários. Na reta final, duas ações pediam a cassação do registro do candidato. Em reação, Wilson Martins sempre repetia: "é uma ação dos desesperados".

Yala Sena
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