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Explosão na Antártida deixa 2 desaparecidos

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Uma explosão na Estação Antártica Comandante Ferraz, base militar brasileira de pesquisas na Antártida, deixou um militar ferido e dois desaparecidos na madrugada deste sábado (25).


Informações preliminares da Marinha do Brasil dão conta que um incêndio na Praça de Máquinas, local onde ficam os geradores de energia da Estação Ferraz, causou a explosão. O fogo, segundo comunicado divulgado às 11h50, ainda não foi extinto.


Leia o que já foi publicado sobre a base na Antártida

A estação começou a operar em 1984 e atualmente abriga cerca de 60 pessoas. Em nota, a Marinha diz estar "extremamente consternada" com o ocorrido.

O militar ferido, cujo quadro de saúde é estável, foi atendido na estação polonesa de Arctowski e depois transferido para a base chilena Eduardo Frei.


Os integrantes do Grupo-Base (militares da Marinha responsáveis pela manutenção e operação na Antártida) trabalham no combate ao incêndio.

Dois navios da Marinha da Argentina e dois botes da Estação polonesa de Arctowski estão nas imediações da base, apoiando as ações. Além disso, três helicópteros da base chilena Eduardo Frei prestam ajuda, enquanto o Navio-Polar Almirante Maximiano, da Marinha, partiu para o local.

Os 30 pesquisadores, um alpinista que presta apoio às atividades de pesquisa e um representante do Ministério do Meio Ambiente, que estavam na estação no momento do acidente, foram transferidos de helicóptero para a Base chilena Eduardo Frei. Eles serão levados pela Força Aérea Argentina para a cidade de Punta Arenas, no Chile.

Permanecem na EACF, além do Grupo-Base, 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as causas do acidente.

NAUFRÁGIO

Uma embarcação da Marinha Brasileira naufragou em dezembro na Antártida, com 10 mil litros de óleo. O combustível ainda não vazou, mas está no fundo do mar. A embarcação levava o óleo para reabastecimento da Estação Comandante Ferraz. A Marinha tenta solucionar o problema antes que se transforme em um acidente ambiental de grandes proporções.


Fonte: Folha
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