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Briga de garotas em escola do Piauí vai parar na Internet; Veja o vídeo

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Uma aluna pede para a outra fazer silêncio. A resposta se dá com briga e as duas estudantes começam a puxar os cabelos umas das outras. O fato foi atribuído por um internauta a uma turma da Unidade Escolar Cícero Portela, Parque Piauí, zona Sul de Teresina, e ganhou a grande rede ao ser publicado um vídeo no Youtube.

Baixa qualidade do filme dificulta identificação dos participantes na confusão, que são vistos de costas na maior parte do tempo

O incidente teria ocorrido na manhã do dia 29 de maio, véspera de feriado. Nas imagens, é possível ver duas alunas dentro de uma sala de aula, puxando os cabelos enquanto colegas gritam e até riem da cena. Outros tentam puxar as adversárias e encerrar o assunto.

O Cidadeverde.com tentou, sem sucesso, localizar a direção da unidade. Mas a escola será visitada nesta terça-feira (4) pela Secretaria de Educação e Cultura (Seduc/PI). Após o órgão ser procurado pelo Cidadeverde.com, a diretoria da unidade de gestão e inspeção escolar, Eudina Rocha, informou que vai acompanhar o caso.



"Nas nossas escolas, não é comum acontecer, mas em geral nas escolas acontecem esses casos", explica Eudina Rocha. Segundo a diretora de inspeção da Seduc, cada unidade tem um regimento com código de normas e a direção da escola deve tomar suas providências. Caso não surta efeito, a Secretaria de Educação é acionada.

De acordo com Eudina Rocha, o primeiro procedimento é tentar uma solução com a escola e a família dos alunos no âmbito do diálogo. "Nós tentamos de todas as formas resolver essas questões dentro da escola", conta. Porém, caso os atos permaneçam e a situação não se resolva, o Conselho Tutelar ou a delegacias que tratam de menores infratores ou agredidos são acionadas.

As penas de suspensão, expulsão e transferência também não são as recomendadas pela Seduc no contexto atual. "Se eu transfiro esse aluno, eu estou transferindo um problema de uma escola para a outra. Se eu suspendo, eu vou deixar ele distante da escola. Tudo bem que ele vai ter um tempo para refletir, mas eu não sei se de certa forma ele vai pensar no que ele fez", acrescentou Eudina Rocha. Ela garante que a metodologia tem surtido mais efeito do que as punições.

Fábio Lima
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