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Caso Fernanda: Eliardo reafirma homicídio e autoria coletiva

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O promotor de Justiça, Eliardo Cabral, voltou a afirmar que a morte da estudante Fernanda Lages foi homicídio. Para ele, o crime teve autoria coletiva e a prisão de Nayra Veloso, amiga da vítima, foi "esclarecedora e proveitosa". As declarações foram feitas em entrevista ao Jornal do Piauí desta sexta-feira (8).


"Acredito que havia duas pessoas na cena do crime e pelo menos uma fora. Os laudos que sairão em breve devem insejar uma nova fase de investigações. Este é um momento de otimismo", disse o promotor.

Sobre as cinco prisões decretadas desde que a estudante foi encontrada morta, em agosto do ano passado, Eliardo disse que não comenta as que foram solicitadas pela Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado), mas que a prisão de Nayra Veloso, solicitada pela Polícia Federal foi importante nas investigações.

"Não foi inútil porque mesmo quando ela mentia, estava encubrindo alguém, protegendo. Foi uma prisão bastante proveitosa, esclarecedora", apontou Eliardo.

O promotor acrescentou ainda que é precipitado afirmar que o próximo passo da PF será algum pedido de prisão. "Mas, se houver prisão, será bem fundamentada", garantiu.

Prorrogação

Eliardo confirmou que é possível que haja uma nova prorrogação nas investigações e disse que a PF não está pressionada pelo fator tempo. "Essa questão gera um desconforto pela dor da família, mas não podemos pressionar a Polícia Federal e exigir que ela atropele os fatos e deixe de perceber os detalhes. Se os laudos apontarem novas possibilidades, será necessário mais tempo de investigação", explicou.

Jordana Cury

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