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Clara Leal: abertura da urgência do HGV não pode ser imediatamente

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Há três dias na direção do Hospital Getúlio Vargas, a enfermeira Clara Leal admitiu, em entrevista ao Notícia da Manhã desta sexta-feira (18), que a reabertura do pronto-socorro do HGV não poderá ser feita imediatamente.

Fotos: Reprodução TV Cidade Verde

A gestora argumentou que de 70 a 80% do atendimento de alta e média complexidade do Piauí se concentra em Teresina. "Se prejudicamos esse sistema na capital, deixamos toda a população a mercê", considerou. 

Entre os procedimentos considerados de alta e médica complexidade realizados atualmente no HGV destacam-se a neurocirurgia, a cirurgia cardíaca e a ressonância magnética.

Clara reconhece, entretanto, que são necessárias medidas urgentes para desafogar o Hospital de Urgência de Teresina. "De imediato, a curto prazo, o que temos condições é de aumentar os leitos de retaguarda. E isso tem que ser feito logo, principalmente por conta da reforma do HUT. Para conseguir criar esses leitos, vamos transformar alguns espaços físicos em enfermarias", justificou a diretora.


A enfermeira destaca que hoje em dia a média diária de pacientes que aguardam por vagas na UTI do HUT é de 18 pessoas e que reabrir o pronto-socorro do HGV poderia gerar problema semelhante no hospital. 

"Para realizarmos a reabertura do setor de urgência e emergência temos que ter equipes de profissionais e suporte para exames e internações. Além disso, depois que estabilizarmos o paciente, para onde ele vai? Se permanecer aqui vai enfileirar nossos leitos também. Ao invés de resolvermos os problemas, podemos estar criando outro", acrescentou.

Jordana Cury
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