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Crise: Teresina proíbe atendimento ao MA e ministro intervém

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O secretário municipal de Saúde, Noé Fortes, afirmou que após serem suspensos os atendimentos aos pacientes com câncer vindos do Maranhão, o Ministério da Saúde marcou reunião com as autoridades envolvidas no impasse, na tentativa de solucionar o problema.


A reunião deve acontecer em Brasília no dia 22 de janeiro. As autoridades teresinenses alegam que os atendimentos aos pacientes com câncer vindos do Maranhão não estavam sendo ressarcidos e por isso estão suspensos desde o dia 1° deste mês.

"O Maranhão precisa resolver essa situação. Fomos convocados pelo Ministério da Saúde e vamos organizar o atendimento para que o secretário de Saúde do Maranhão nos atenda. Ele precisa entender que não buscamos esses pacientes lá. São eles que são enviados para cá", argumentou Noé Fortes.

O gestor acrescentou que, além dos altos custos que não estavam sendo ressarcidos pelo Maranhão, o único hospital especializado no tratamento de pacientes com câncer está superlotado. 

"Cerca de 30% dos pacientes que estão em tratamento em Teresina vêm do Maranhão. Não queremos deixar de atendê-los, mas temos que ser ressarcidos por isso. Ao longo de 2013, as autoridades do Maranhão não nos atenderam. Mandamos as contas e os documentos e eles não pagaram. Na última reunião, marcada para acontecer em São Luís, o secretário de Saúde não nos atendeu. Além disso, o Hospital São Marcos está trabalhando de madrugada para atender a todos. A demanda é muito grande", argumentou Noé Fortes.

O secretário acrescentou que o Maranhão possui dois hospitais especializados, um em São Luís e outro em Imperatriz. "O Piauí só tem um", completou.

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Jordana Cury

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