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Curimatá: juiz embarga vaquejada e ordena pagamento de atrasados

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O juiz Edilson Chaves de Freitas, da comarca de Curimatá, embargou a realização da vaquejada marcada para este final de semana no município. 


De acordo com a decisão, o evento só poderá acontecer quando o prefeito Reidan Kleber de Oliveira (PMDB) efetuar os pagamentos dos servidores da Educação e explicar a origem do dinheiro que seria utilizado para patrocinar a atividade.

De acordo com o vereador Gabino Araújo (PSDB), há salários atrasados nos anos de 2012 e 2013. "Em 2012, os servidores não receberam o pagamento de dezembro e, em 2013, não receberam os meses de novembro e dezembro. Como a prefeitura tem dinheiro para fazer uma vaquejada de alto nível e não tem para pagar os funcionários?", questiona.

O pedido de embargo da vaquejada foi impetrado pelo Ministério Público. O juiz entendeu que os gastos com o evento, que são custeados pelo município, são muito onerosos e não beneficiam diretamente a cidade. 

Além disso, segundo a decisão, há irregularidades em todo o processo de realização da atividade, um deles seria a tomada de preços para a escolha da banda - que já estava selecionada antes mesmo do processo ser iniciado.

Nos documentos apresentados pela prefeitura, seriam gastos R$ 45 mil para aluguel e transporte de bovinos e R$ 26.500 como pagamento de premiação aos vencedores.

O Cidadeverde.com tentou entrar em contato com o prefeito do município, mas os números estão desligados. A redação aguarda posicionamento oficial do município.

Jordana Cury
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