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Debate da TV Cidade Verde começa com embate entre Beto e Firmino

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O primeiro bloco do debate da TV Cidade Verde com os sete candidatos a prefeito de Teresina teve um embate entre os adversários Beto Rego (PSB) e Firmino Filho (PSDB). Neste início, os candidatos responderam a perguntas dos jornalistas da emissora sobre sete temas (educação, saúde, infraestrutura, desenvolvimento econômico, cidadania e assistência social, administração e meio ambiente).


Evelin Santos/Cidadeverde.com


Por ordem definida através de sorteio, o primeiro candidato a responder foi Firmino Filho, com comentário de Vasconcelo Pinheiro (PCB), sobre saúde. Firmino destacou que o Hospital de Urgências de Teresina tem apenas três anos de existência e já está com sua capacidade esgotada e precisa ser ampliado.


"O HUT foi avanço e precisa se expandir, ampliar e incluir o 3º andar. O hospital suporta 80 novos leitos. Precisamos ampliar e instalar 20 novas UTIs. Vamos também organizar e fortalecer os hospitais exisentes, como o HPM, colocar lá uma UTI para ter mais complexiidade de ortopedia, para que o HGV possa usar todos os seus 400 leitos. Cabe ao gestor organizar a rede de urgência e emergência. Queremos uma UPA no Dirceu que foi anunciado o planejamento por Sílvio, uma na zona leste e outra na regiao sul", argumentou Firmino.




Em sua resposta, Vasconcelo Pinheiro lembrou que o tucano esteve na administração da cidade e não resolveu o problema. 


Maklandel Aquinho respondeu sobre quais propostas teria para atrair mais investimentos externos. Ele afirmou que seu partido não concorda com esse modo de desenvolvimento, pois dá oportunidade somente para empresas grandes. "O PSOL não concorda com a guerra fiscal para se atrair empreendimentos privados. Defendemos uma política de geração de trabalho através de cooperativas, agrovilas e pequenos empreendimentos individuais, ampliando a oferta de crédito tanto valor como o prazo de pagamento, contribuindo para a geração de emprego e priorizar o concurso público. Condenamos a terceirização. A prefeitura tem milhares de servidores terceirizados. Queremos acabar com isso", declarou.




Em sua resposta, Elmano Férrer (PTB) concordou no que diz respeito aos incentivos a pequenos empreendedores. Segundo ele, 98% dos empreendedores da capital são micro e pequenos. Porém, Elmano afirmou que não se pode deixar de atrair investimentos de empresas privadas de fora. Essa medida é necessária para criação de novas vagas de emprego e para fazer circular dinheiro na economia local.





Mas o clima do debate começou a esquentar durante o embate entre os candidatos Wellington Dias (PT) e Daniel Solon (PSTU). Wellington falava sobre suas propostas para mobilidade urbana, trabalhando a mobilidade inserida na divisão de Teresina em 23 áreas de atuação da prefeitua, procurando melhorar a integração dos transportes principalmente no centro e nas regiões do Mocambinho e Dirceu e quando Daniel Solon foi comentar criticou o ex-governador.


Wellington havia dito que gostaria de ser lembrado como o "prefeito das calçadas". Solon lembrou que o "senador vai ser lembrado como o governador responsável pela tragédia de Cocal porque não fez o reparo na barragem Algodões, provocando a morte de pessoas". 





A crítica gerou pedido de direito de resposta, concedido pela comissão de advogados enviados pela OAB/PI.


Wellington se restringiu a dizer que a obra não foi feita durante seu governo e preferiu comentar suas propostas. Quando lhe foi devolvida a palavra, já em outra pergunta, Daniel lembrou que a crítica foi à administração e não se tratou de ofensa pessoal e que o que ele havia dito foi constatado em laudo pericial.




Seguindo nas perguntas, a quarta foi sobre administração e valorização do servidor. Beto Rego criticou as administrações anteriores por "massacre" aos servidores. Firmino argumentou que já havia feito planos de cargos, carreiras e salários de algumas categorias e pretendia desenvolver novas formas de incentivo quando Beto respondeu que não gostaria de ter sido um dos garis da prefeitura na época da administração do tucano.


"Não queria ser gari na época em que o senhor foi prefeito porque o senhor cortou vantagens como os vales. Tenho certeza que esse não é o respeito que tem que ser dado ao servidor", alfinetou.


Leilane Nunes
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