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Dilma Rousseff nega que visita ao Piauí seja por conta das eleições

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Durante visita a Teresina (PI) nesta terça-feira (18), a presidente Dilma Rousseff rebateu críticos que insinuaram que suas viagens pelos estados em ano eleitoral sejam motivadas pela disputa presidencial de 2014.

"Eu sou presidenta da República até 31 de dezembro. Eu tenho de exercer minha condição. Eu vim aqui hoje assinar ordem de serviço, prestar contas do que eu fiz, proporcionar mais obras para o Piauí. Eu venho aqui sistematicamente e virei até a legislação me permitir", disse Dilma Rousseff, que está no Piauí pela segunda vez como presidente.

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

Dilma Rousseff concedeu entrevista para emissoras de rádio do Estado após desembarcar no aeroporto Petrônio Portella, por volta de 10h da manhã. Ela frisou que está no Piauí a trabalho. 

"Eu exerço a Presidência da República. Eu estou aqui no exercício da minha função constitucional. (...) Eu estou muito feliz de estar aqui. Aqui vou falar sobre cisternas, sobre a BR-235 e sobre mobilidade urbana. Sobre VLT: Veículo Leve sobre Trilhos, que é muito importante que Teresina tenha", acrescentou. 

Seca
Na entrevista de aproximadamente meia hora, Dilma Rousseff falou das ações para atender as vítimas da estiagem prolongada no Nordeste. Segundo a presidente, o Piauí tem 530 carros-pipa sob controle do Exército para evitar o uso político. Além disso, 147 mil agricultores recebem o Bolsa-Estiagem por não terem sido contemplados com o Garantia Safra.


Dilma Rousseff também falou de investimentos em obras estruturantes - R$ 1,9 milhão para barragens, adutoras e projetos de irrigação. Ela anunciou que a Barragem de Atalaia, que vai perenizar os rios Piraim e Corrente e atender as cidades de Corrente, Parnaguá e Sebastião Barros, fica pronta em junho. Além disso, 155 municípios foram atendidos com cisternas, que deverão somar 21.500 unidades até o final do ano.

"Nós estamos trabalhando. Estamos combinando ações emergenciais com ações estruturantes. Nós conseguimos com essa brutal seca não ter um efeito social maior. Tem o triste efeito das pessoas perderem sua criação", afirmou Dilma Rousseff, lembrando que não ocorreram saques em função da falta de comida, como em secas anteriores. 


Professor
Dilma Rousseff ainda explicou que o reajuste de 8,32% para o piso do professor foi feito seguindo os mesmos critérios de anos anteriores. Como a arrecadação de recursos é um desses critérios e ela foi menor do que o esperado, o aumento foi menor que o do ano passado. Ainda assim, a presidente ressalta que o piso teve ganho superior a inflação.

Fábio Lima
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