O desembargador Edvaldo Moura brincou em seu discurso de despedida da presidência do Tribunal de Justiça do Piauí, ato que ele chamou de "disposse". Ao encerrar seus dois anos de mandato, o magistrado disse que o TJ-PI não pode ser fechado, obtuso e alheio as boas políticas administrativas, e depositou confiança em sua sucessora ao afirmar que a gestão de Eulália Pinheiro será de competência. A solenidade aconteceu no próprio tribunal na noite desta sexta-feira (1º).

Edvaldo Moura comemorou o aumento no número de processos julgados em 33%, tanto dos juízes de Direito e desembargadores nas câmaras e tribunal pleno. Citou as desembargadoras Eulália Pinheiro e Rosimar Leite como seus sustentáculos morais e disse ter se lançado de corpo e alma no destino do TJ, com 730 dias de mandato "exauridos de reserva física", nos quais testou sua paciência e dedicação. 

O agora ex-presidente agradeceu a toda a equipe e condenou as pessoas que torcem pelo "quanto pior, melhor". 

O magistrado ainda destacou a importância da gestão do Judiciário com apoio político. Fazendo referência ao governador Wilson Martins, citou o veto do mesmo ao artigo que impediria a realização imediata de concurso público nos cartórios de Teresina.

Vice-presidente, o desembargador Augusto Falcão também fez seu discurso de despedida. Ele será substituído pelo colega Fernando Carvalho Mendes. Para o lugar de Eulália Pinheiro na Corregedoria vai o desembargador Francisco Paes Landim.