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Eleição de governador em outubro começa por Barras, diz Manin Rego

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O prefeito cassado de Barras, Manin Rego, declarou em praça pública, rodeado de populares, que o povo de Barras vai dar o troco por sua cassação na eleição para governador. Manin e os populares esperam o início da apuração dos votos da eleição suplementar, que define seu substituto. O ex-prefeito se emocionou ao falar do processo eleitoral extemporâneo na cidade e declarou guerra a quem, segundo ele, promoveu a sua cassação.





Ele disse que o povo de Barras é politizado e, mesmo sendo uma eleição fora de época, não precisava todo o aparato policial. Manin chegou a comparar o estado em que a cidade se encontra com o campo de guerra instalado em Bagdá. "A cidade está tumultuada. Parece que estamos em Bagdá. Não precisava disso. Barras é pacata, tranquila", disse.


Populares se aglomeram ao redor do ex-prefeito, que acompanha a apuração na praça próxima ao cartório eleitoral. Populares cumprimentam o ex-prefeito, conversam com ele. A expectativa para o resultado é grande.





O ex-prefeito disse ainda que esses quatro meses, desde o início do processo de sua cassação, Barras "parou". "Atrapalharam demais nosso município. Foram quatro meses parados. A economia acabou", disse com os olhos marejados.


Em relação a sua cassação, Manim Rego disse que em momento algum houve compra de votos. "Em momento algum alguém se vendeu. Mas já que fizeram esse tumulto, as urnas serão favoráveis àqueles que trabalham para o desenvolvimento da cidade e agora a campanha de governador começou. Não foi o povo quem me cassou. Todo mundo sabe quem fez. O povo sabe e vai responder nas urnas em outubro", declarou.


Populares que estavam ao redor do ex-prefeito apoiando concordaram com ele e declararam ser "injustiça" sua cassação. A funcionária pública Solange Drumond disse que foi a maior injustiça já realizada no Piauí. "Existem prefeitos corruptos e que mereciam ser cassados e não são. O argumento do Ministério Público foi banal porque as 82 notas não tinham assinatura do Manin. Essa cassação foi pessoal e nós sabemos quem foi. Não foi por vontade do povo", afirmou.




Zenaide Aguia, dona de casa, também considerou injusta a cassação e disse que Barras vai dar o troco em outubro.


Flash de Caroline Oliveira (direto de Barras)
Redação de Leilane Nunes
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