Na Universidade Estadual do Piauí (Uespi), um dos maiores pontos de aplicação de provas do Enem, o clima é de tranquilidade, por enquanto. Os candidatos chegam bastante confiantes em fazer uma boa prova. 

Ana Keli Ferreira Sousa, 25 anos, tenta o Enem pela quinta vez, que ainda não conseguiu a vaga para o curso de seus sonhos. “Eu consegui pontuações que me garantiriam entrada em cursos como História, mas o que eu quero mesmo é Enfermagem. Acho que o que vai ser mais difícil hoje é a prova de Matemática”, declarou a candidata. 

Já o policial militar Aldair Santos da Silva, 30 anos, já cursa Direito em uma faculdade particular, mas quer entrar em um curso numa instituição pública. “Eu sei que é bastante concorrido, mas eu estudei muito, me preparei bem e estou confiante”, afirmou. 

A candidata Cleane Paz está se formando em Química e diz que está fazendo o exame como um treinamento. “Mas, se eu conseguir uma pontuação boa, posso entrar em Farmácia, vamos ver quando sair a pontuação”, disse. 

Ela conta que participou do último vestibular realizado no Piauí em 2009 e acredita que o modelo antigo ainda é o mais justo para o ingresso na universidade. 

“Acho que quem fazia vestibular se preparava melhor para o curso que pretendia cursar. Hoje em dia muitas vezes a pessoa entra pela pontuação em um curso que não é o que ele realmente queria e isso acaba fazendo com que as pessoas desistam. Isso aconteceu com várias pessoas da turma de 2010”, afirma a estudante do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

No Piauí, mais de 168 mil fazem provas em 31 municípios. Em Teresina são 149 pontos de aplicação de provas para 76 mil candidatos.