O secretário estadual de Saúde, Ernani Maia, que deixará o cargo na próxima sexta-feira(04) disse que também é contra a reabertura do Hospital Getúlio Vargas (HGV) como pronto-socorro. Segundo ele, a taxa de ocupação do hospital em média e alta complexidade está entre 80% e 90%, por isso não irá resolver o problema do Hospital de Urgências de Teresina (HUT).
Evelin Santos/Cidadeverde.com
“Em junho de 2012 o HGV recuperou o status de hospital escola pelo Ministério da Saúde e o Ministério da Educação (MEC) depois de ser reprovado desde 2004 e um dos critérios relevantes para retornar foi a taxa de ocupação, que hoje varia entre 80% e 90%, por isso muito provavelmente o risco de não resolver o problema é grande”, destacou o gestor.
Ele sugeriu que uma auditoria assistencial seja feita no próprio HGV, no HUT e em hospitais do interior e em pelo menos três de Teresina para estudar a resolutividade. “Saio recomendando que seja feita uma auditoria assistencial em todos os hospitais e tendo o diagnóstico a gente decide o que faz. Com essa auditoria saberá onde está o verdadeiro problema”, afirmou Ernani Maia.
O secretário afirma que o aumento da violência por conta do trânsito e das drogas fazem com que a demanda aumente no serviço de urgência e emergência. “Se reduzisse em 50% dos acidentes de trânsito, a demanda é suprida. Porém, uma das medidas é transformar pelo menos três hospitais de bairro de Teresina em unidades de resolutividade. Por exemplo, no hospital do Dirceu não tem ortopedista, que pode ser resolvido com uma parceria com o Estado”, sugeriu Ernani Maia.
Caroline Oliveira