O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), avaliou positivamente o Corso 2014 e confirmou que que trabalhará para consolidar o evento na agenda carnavalesca do país. 

"É uma festa bonita que a cada ano cresce em participação. Já é referência nacional e internacional, só falta consolidar a ocupação do espaço, mostrar nossa cara para que estejamos dentro da agenda carnavalesca do Brasil", disse o prefeito.

Em entrevista ao Notícia da Manhã desta segunda-feira (24), Firmino declarou ainda que o Corso não é uma criação da Prefeitura, nem do Estado. "É do povo de Teresina, que abraçou a festa. Temos uma construção coletiva, que a cada ano ganha novas feições, novas características", observou.

Firmino destacou ainda que, segundo estimativa da Polícia Militar, 300 mil foliões estiveram nas avenidas Marechal Castelo Branco e Raul Lopes durante o Corso 2014. "É muita gente", considerou.

Firmino acrescentou que a Prefeitura estuda novas ideias para os próximos anos de Corso, como dividir o desfile dos caminhões em dois dias. "Mas não há nada certo porque temos que ter muito cuidado para não tirar a espontaneidade da festa. É o povo que constrói e que tem que continuar a tocar para frente", ponderou.

O prefeito resgatou um pouco do histórico do maior desfile de carros alegóricos do mundo. "Tínhamos o Corso no domingo, em 1998, quando fomos revitalizar, a Fundação Monsenhor Chaves idealizou o Corso para o dia de Zé Pereira. De lá para cá, temos o Corso como uma carreata carnavalesca. Pouco a pouco, a população aumentou a participação, a juventude foi chegando, colocando mais fantasia, mais alegria. Tínhamos 80 ou 100 carros e de repente, 300. De cinco anos para cá teve essa explosão e uma coisa que chama atenção é a participação da população no chão. Deixou de ser simplesmente uma coisa contemplativa, que era assistir ao desfile de caminhões, para ser bem mais participativa", contou.

Firmino também falou sobre a visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Piauí. O gestor lembrou que a capital foi contemplada com verbas para a mobilidade urbana. 

"As principais obras são a segunda ponte para o Poti Velho - Santa Maria da Codipi; a ponte que fará ligação entre a zona Norte e a avenida Ininga, facilitando a chegada do transporte urbano na Universidade Federal e o viaduto da Barão de Gurguéia com a Henry Wall de Carvalho", enumerou.