No período de primeiro de janeiro a 14 de abril desse ano, o número referente aos casos notificados de dengue em Teresina corresponde a 433. Desses, 403 casos já foram confirmados.

 

“Em comparação ao ano de 2013, o número de casos de dengue não demonstram um panorama alarmante, mas o elevado número de notificações preocupa, uma vez que não se pode relaxar com a doença”, disse o presidente da FMS, Luiz Lobão. “Devemos redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito da dengue”, completa.

 

Geralmente os sintomas da dengue se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquito. “Febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda de paladar e apetite, manchas e erupções na pele, náuseas e vômitos, tonturas, extremo cansaço, moleza e dor no corpo, além de dores nos ossos e articulações são alguns dos sintomas da doença”, explica Luiz Lobão. 

 

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: Como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento em qualquer orifício do corpo, manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.

 

“Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque. Hidrate-se bem, até urinar límpido igual água, e procure o serviço de saúde imediatamente”, alerta a diretora de vigilância em saúde da FMS, Amariles Borba.

 

O uso de medicamentos que têm em sua composição AAS (salicilatos), ticlopidina e clopidogrel, heparina, warfarina, dicumarol, diclofenaco, nimesulide, ibuprofeno, corticosteróides devem ser evitados em caso de suspeita de dengue.

 

Bairros como Satélite, Itararé, Santa Maria da Codipi e Piçarreira estão entre os que mais notificaram casos de dengue esse ano em Teresina. Por isso, a Fundação Municipal de Saúde faz um alerta à população desses locais para que redobrem os cuidados que se devem ter contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

 

“O acúmulo de água, comum no período chuvoso, pode causar o surgimento de focos para reprodução do mosquito da dengue. E a forma mais eficaz para prevenir a proliferação do mosquito é combatê-lo desde o processo de reprodução”, aconselha Luiz Lobão."Estamos fazendo a nossa parte e pedimos a parceria e colaboração de toda população teresinense", finaliza.

Da Redação