Mais de 20 estudantes de diversos cursos já foram ouvidos no 12º Distrito Policial, que investiga o suposto calote que teria sido aplicado pela empresa Styllos. Funcionários da promotora de eventos também prestaram depoimentos, entre elas a responsável pelo setor financeiro. Ela confirmou que funcionários já não tinham os salários pagos há quatro meses.
Thiago Amaral/Cidadeverde.com
A informação foi confirmada pelo delegado Ademar Canabrava, que preferiu não dar maiores informações. Além da situação financeira grave da empresa, que deixou turmas sem a prometida festa de formatura, o titular do 12º DP desmentiu boatos sobre prisões dos empresários Keila Moreno e Fabiano Nunes, cujo paradeiro é desconhecido. "Hoje me disseram que o casal estava preso em Parnaíba. Liguei para lá e era mentira. É engraçado, as pessoas dizem onde eles estão e não me dão os endereços", disse Canabrava. Já foram especuladas fugas para Fortaleza/CE, Brasília/DF e até Portugal.
Na tarde desta terça-feira (20), estudantes aguardavam a chegada da mãe de Fabiano, a tabeliã Gonçala da Silva, que foi convidada para prestar depoimento. Como não compareceu, o delegado Canabrava resolveu notificá-la para estar no 12º DP às 10h de quarta-feira.
Também foram ouvidas duas secretárias de Keila Moreno, que prestaram informações sobre a empresa. Todos os dias, mais estudantes prestam queixa contra a Styllos, que amanheceu no último sábado com suas portas fechadas e mobiliário subtraído. Novos depoimentos foram marcados ainda para esta semana.
Foto: Marcelo Burlamaqui |
Fabiano Neves e Keila Moreno: paradeiro desconhecido |
Jordana Cury (especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima (da Redação)