Cidadeverde.com

Funcionários vão à Justiça contra Styllos; mãe do dono tentou acordo

Imprimir
Funcionários da empresa de Styllos foram, na manhã desta segunda-feira (19), à sede da Procuradoria do Trabalho para reivindicar seus direitos. Eles informam que estão sem receber seus salários desde o mês de agosto. Os donos da empresa, Keila Moreno e Fabiano Nunes, viajaram no último sábado provocando o cancelamento de diversos eventos que já estavam contratados. Dezenas de universitários de diversas cidades do Piauí já denunciaram o casal.

Leia também:
Dez turmas denunciam empresa Styllos; Polícia do CE será acionada 
Alunos denunciam empresários por não realizarem festa de formatura 
Empresário do Piauí morre após uma redução de estômago 

Fábio Idegardis, responsável pela venda de pacotes aos universitários, afirma que os 15 funcionários da Styllos querem apenas o que lhes é de direito. “Viemos aqui para saber o que gente deve fazer e dar explicações sobre o que a gente sabe”, pontua. Ele explica que ontem conversaram com a mãe de Fabiano, a tabeliã Gonçala da Silva, que tentou um acordo. 


Em conversa com o CidadeVerde.com, Gonçala defendeu o filho e disse que já está de posse de móveis e aparelhos que estavam na sede da empresa, mas que aguarda uma decisão da Justiça para saber o que deve fazer. 

“Até agora eles não entraram em contato. Ontem eu combinei com os funcionários, mas um deles foi denunciar (o caso) na Central de Flagrantes e o delegado sugeriu que eu aguardasse. Recuperei alguns eletrodomésticos e móveis que estavam em um depósito que um funcionário levou, mas não sei do patrimônio da empresa e ainda há alguns itens que sumiram. Com certeza haverá alguma ação trabalhista, então vou aguardar o contato”, explica a tabeliã.


Estudantes lotam o 12º DP

Gonçala também manifestou sua impressão sobre a situação. “Como toda mãe, você pode imaginar como eu estou. Não tenho muito o que explicar porque ele ainda não entrou em contato comigo. Há muito tempo a empresa estava com problemas. Acho até que decretaram falência ou algo parecido. Ele nunca fez algo assim. Acho que foi um momento de desespero”, pontua. 



Carlos Lustosa Filho
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais