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Governo decreta emergência no abastecimento de água na capital

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O governador Wilson Martins decretará estado de emergência por conta da precariedade do abastecimento de água em Teresina. O novo presidente da Agespisa, José Augusto Nunes, disse que a medida será necessária para que o governo consiga a liberação dos recursos necessários para construir a Estação de Tratamento de Água na região da Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina. 

A medida será prioridade para o novo gestor, que teve sua indicação avalizada ontem (27), após sabatina na Assembleia Legislativa do Estado. 
 
Reprodução/TV Cidade Verde

Nesta quinta (28), José Augusto Nunes assegurou que a resolução dos problemas envolvendo o abastecimento de água em Teresina serão prioridade da sua gestão. Antes mesmo de tomar posse, o presidente já tomou conhecimento da estrutura que foi montada na estatal de saneamento e das possibilidades de investimentos disponíveis. 

"Primeiro, já levantamos as demandas do povo teresinense e do interior. Vamos priorizar a capital. Existem recursos para investirmos. Vamos, a curto prazo, resolver as demandas mais urgentes. Não é justo o trabalhador, o estudante sair de casa e não ter água para tomar um banho. A prioridade zero é abastecimento. Tomaremos duas medidas. A ETA da Santa Maria da Codipi é medida de médio prazo. O governador vai decretar emergência no abastecimento de água de Teresina. Com isso, teremos meios de construir a ETA, que vai beneficiar 190 mil pessoas. Vamos colocar a ETA para funcionar ainda na vigência do decreto", explicou em entrevista ao Notícia da Manhã.

José Augusto Nunes assegurou ainda que procurou informações sobre a investigação da Polícia Federal sobre a qualidade da água dos rios Poti e Parnaíba. Dois engenheiros da companhia foram presos mês passado. 

"Ouvi muito os engenheiros químicos. Florentino Neto faz parte do grupo que avalia e não há dúvidas de que a água é boa. É improvável que esteja com qualidade duvidosa. Mas vamos buscar outras empresas de saneamento para nos ajudarem a atestar a qualidade", comentou.


Entre as medidas emergenciais, o presidente afirma que nas comunidades em que o problema de abastecimento é mais sério, se for preciso, a Agespisa perfurará poços até que o problema seja solucionado definitivamente.

Em relação ao esgotamento sanitário, a companhia estuda a quebra do contrato estabelecido com a empreiteira responsável para licitar novamente o projeto e conseguir sair dos 17% de cobertura de esgoto na capital.

Leilane Nunes

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