O presidente da Fundação Hospitalar de Teresina, Aderivaldo Andrade, afirmou hoje (06), em entrevista ao Jornal do Piauí, que a greve dos servidores do Hospital de Urgências de Teresina deve acabar após uma assembleia da categoria.
Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
O consenso foi alcançado durante uma reunião na sede do Ministério Público, com o intermédio do promotor Fernando Santos. Segundo o presidente da FHT, a categoria voltará ao trabalho e não haverá descontos pelos dias não trabalhados.
"O problema originário é o aumento de 5,85% que a prefeitura entende que houve uma incorporação de gratificações mais aumento em fevereiro e terá em agosto e não teriam direito em maio. A enfermagem entendeu que não estava correto. A prefeitura não quer fazer concessões e outros aumentos serão discutidos depois. No momento, a categoria voltará ao trabalho, não haverá desconto e dessa maneira a situação volta a ser restabelecida", afirma.
Pronto socorro no HGV
O presidente da FHT descartou qualquer possibilidade de avançar com a ideia de reabrir o pronto socorro do Hospital Getúlio Vargas. Segundo ele, a prefeitura considera que essa seria a alternativa viável, já que não há verba para construir um novo hospital.
"A abertura do HGV não vai acontecer para o pronto socorro. No meu entender, isso é um equívoco. Está claro que temos que separar a urgência traumática da não traumática. A prefeitura não tem condição de montar um pronto socorro para paciente clínico. A solução é o HGV porque lá tem toda a equipe, os equipamentos. Infelizmente, isso está descartado", disse.
Leilane Nunes
