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Guns N' Roses participa de protesto estudantil

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Sem o vocalista, Axl Rose, integrantes do Guns N' Roses fizeram uma visita surpresa ao Museu de Anatomia Humana na Universidade de Brasília na tarde desta segunda-feira (24/3) e “participaram” do protesto dos alunos contra o fim das aulas práticas na área, motivada pelo número insuficiente de técnicos. O grupo se apresenta na capital do país na noite desta terça, no Estádio Nacional Mané Garrincha.


A visita aconteceu no intervalo do almoço e durou 40 minutos. Os músicos chegaram cerca de 20 minutos antes da reabertura do espaço, na companhia de seguranças e assessores, e os alunos pediram a uma professora que liberasse a entrada deles. O local tem mais de 3 mil peças de anatomia, de cadáveres adultos e de crianças.

Os estudantes aproveitaram a presença da banda para pedir apoio na manifestação que realizam contra a decisão da universidade de suspender as aulas práticas de anatomia desde o início deste semestre. Os membros da banda seguraram cartazes pedindo o retorno das atividades e posaram para fotos junto com uma das professoras. O G1 procurou a assessoria do grupo, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.


De acordo com a coordenadora do museu, Jussara Rocha Ferreira, a suspensão das aulas foi adotada porque não há funcionários suficientes para cuidar das peças. Ela afirma que há seis anos a instituição tenta aumentar o quadro.

“Isso estoura no museu também, porque a gente não tem funcionário em número suficiente para fazer o atendimento. Os alunos aproveitaram a presença deles como uma oportunidade para divulgar nossa reivindicação interna e perguntaram se eles topariam apoiar. A gente sabe que eles têm uma voz importante para ajudar na causa”, declarou.

Estudante de enfermagem e responsável pelo registro de imagens da banda no local, Phellip de Carvalho, de 24 anos, disse que se surpreendeu com a chegada do grupo. Ele trabalhava com um professor em um dos laboratórios do museu quando foi chamado por uma docente que pedia ajuda para liberar a entrada dos músicos.

“Gosto muito deles e achei muito bom. Não esperava mesmo. É até esquisito, porque nem o pessoal daqui tem o costume de visitar, aí vem uma banda de grande porte como eles”, disse Carvalho. “E ainda compraram nossa causa.”

Fundado há mais de 30 anos, o museu funciona de 9h às 12h e de 14h às 17h durante todos os dias úteis. A entrada é gratuita e não há restrição de idade. As visitas podem ser agendadas. Em média, a instituição recebe 100 mil pessoas por ano.

Fonte: G1
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