Cidadeverde.com

HUT aciona polícia e proíbe entrada de corretores de seguro DPVAT

Imprimir
Na manhã desta segunda-feira (7), a Polícia Militar foi acionada para deter dois corretores que abordam pessoas no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com o objetivo de levá-las a conseguir o seguro DPVAT (para vítimas de acidentes de trânsito). De acordo com o hospital, eles usavam a guarita do HUT todos os dias, sem permissão. Com a chegada da polícia, os corretores foram embora.


A situação chegou ao limite da administração do HUT elaborar um documento com regras a todos os corretores que voltarem ao hospital. Eles estão proibidos de entrar no local, assim como funcionários de pensões, se não tiverem autorização por escrito do paciente e da direção do hospital. 

Em 2013, a Revista Cidade Verde revelou como acontecem as tentativas de fraude do seguro DPVAT. Em geral, corretores abordam pacientes para auxiliar pacientes e obter parte do dinheiro cedido ao segurado. Porém, a reportagem apurou que existem casos de pessoas que não sofreram acidentes e, após abordadas, são convencidas por corretores a pedir alteração no laudo para serem beneficiadas com o seguro. Os casos ainda são alvo de investigação.

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

Polícia acionada
Uma funcionária da empresa Servfaz, que passou a prestar serviços de manutenção no HUT neste ano, registrou boletim de ocorrência no final da manhã de hoje (7), afirmando que foi agredida verbalmente e ameaçada por dois corretores ao pedir que eles se retirassem da guarita.

"Eles estavam utilizando o estacionamento e a guarita do HUT todos os dias, apesar dos nossos guardas e policiais tentarem impedir a ação. Quando a funcionária pediu que eles se retirassem, eles se recusaram afirmando que o local é público", informou a assessoria do hospital. 


Com a chegada da polícia, os acusados se retiraram, mas a administração do hospital teme que ocorra reincidência, já que a situação se repete há muito tempo. 

"Existe uma investigação interna para saber se funcionários terceirizados estavam repassando informações de pacientes a esses corretores. Além disso, a Polícia Federal também está investigando. Nesses últimos dias, por conta da mudança dos servidores terceirizados e por causa da diminuição no número de acidentados, eles (corretores) estão mais incisivos", acrescentou a assessoria. 


Jordana Cury (flash)
Fábio Lima (da Redação)
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais