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Inquérito da Operação Poty terá mais de 1.500 páginas, diz delegado

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O delegado Samuel Silveira, que preside as investigações que apuram os crimes cometidos por uma quadrilha formada por cerca de 40 traficantes, revelou hoje (03) que o inquérito terá mais de 1.500 páginas. Segundo ele, foram 6 meses de investigação e tudo começou com denúncias anônimas.


Samuel revela que, no desenrolar dos fatos, observou-se um envolvimento entre os entes que compõem a quadrilha. A cada dia o cerco se fechava em torno de novos nomes e os integrantes mostravam que o tráfico vinha junto com outros crimes, como assaltos.





"Nós conseguimos evitar um assalto a uma grande distribuidora de bebidas no Promorar [bairro]. No total foram cerca de 40 pessoas presas. O tráfico aí é dinâmico: hora se encaminha para assaltos, hora para homicídios. É tanto que nós conseguimos desvendar vários homicídios que haviam ocorrido na região norte e estavam sem solução. Além disso, observamos cada vez mais a participação da entidade familiar na atividade criminosa", afirmou o delegado.


Em suas mais de 1.500 páginas, o inquérito conterá imagens das provas materiais do tráfico, como a mansão e outros bens, que tiveram o sequestro determinado pela justiça. O sequestro de bens vem sendo uma estratégia usada pela polícia para evitar que os acusados tenham como financiar suas defesas e assim saiam da prisão.



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Leilane Nunes
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