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Joaquim Cruz festeja 25 anos de ouro olímpico

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Lá se vão 25 anos da primeira medalha dourada brasileira em provas de pista nos Jogos Olímpicos. E o feito de Joaquim Cruz na cidade de Los Angeles, em 1984, ainda é o único do tipo na modalidade. Nesta quinta-feira (6), o ex-corredor e filho de piauienses comemora bodas de prata da conquista de ouro nos 800 metros rasos. Aos 46 anos, ele treina a seleção paraolímpica dos Estados Unidos, e está no Rio de Janeiro para o meeting que acontece neste fim de semana.
 
E quando ele lembra da conquista, a memória sempre o leva às origens. "É difícil falar na medalha de ouro sem antes pensar em tudo o que aconteceu na minha vida. Se não fosse a decisão da minha mãe se mudar sozinha de Corrente, no Piauí, para Brasília com seis filhos, dificilmente eu teria me tornado um atleta. Em Brasília pude estudar no SESI, onde conheci meu primeiro treinador. Isso mudou o meu destino", disse Joaquim Cruz.
 
Escolhido para acender a pira nos Jogos
Pan-Americanos do Rio em 2007 
E como mudou. Na mente de quem viveu os anos 80, o nome de Joaquim Cruz é sempre lembrado. E como não seria. Foi com ele que o Brasil viu pela primeira vez ao vivo na TV um brasileiro ganhar um ouro olímpico. "Participei do primeiro meeting no Brasil, em 1985, realizado em São Paulo. Hoje temos etapas importantes do Grand Prix no Rio de Janeiro, Belém e Fortaleza, além de eventos em outras cidades brasileiras. Sou de uma época em que não havia pistas em condições de receber provas internacionais. Hoje essa realidade mudou, para melhor", afirmou.
 
Joaquim Cruz será lembrado em solenidade no Comitê Olímpico Brasileiro nesta quinta, quando o COB assinará contrato de parceria com as empresas Travel Ace e Adecco , que irão contribuir com assistência médica e pessoal durante as viagens de atletas, e ajudar na transição profissional dos que estão em fim de carreira, respectivamente. No evento, todos os medalhistas de 1984, incluindo a geração de prata do vôlei masculino, serão homenageados.
 
"Além do feito histórico para o esporte brasileiro, o Joaquim Cruz é um exemplo a ser seguido por todas as gerações de atletas, dentro e fora das pistas. O fato de o COB ter escolhido o Joaquim Cruz para acender a pira dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 é uma demonstração do nosso reconhecimento ao que ele representa para o esporte brasileiro", disse o presidente do comitê, Carlos Arthur Nuzman.
 
Fábio Lima (com informações do COB)
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