A Justiça determinou que o Governo do Piauí garanta a internação em casa da pequena Rayssa Ludmila Alves Ferreira do Rego, que mora em um hospital de Teresina (PI) há 10 anos - desde os seis meses de vida. Agora, a família busca ajuda para conseguir reformar o imóvel e torná-lo apto a receber os equipamentos que manterão a criança viva.

Mais velha de uma família de dois irmãos, Rayssa possui Síndrome de Hoffman, com insuficiência respiratória crônica e necessidade de suporte ventilatório contínuo. Ela ficou conhecida dos piauienses após deixar o hospital em 2010 para conhecer os estúdios da TV Cidade Verde. As saídas são raras. A última delas foi para conhecer Papai Noel no shopping Teresina, em dezembro de 2013.

O processo judicial completou dois anos. O juiz Aderson Antônio Brito Nogueira, da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, determinou em fevereiro que o Plano Médico de Tratamento e Assistência (PLAMTA), do Governo do Estado, proporcione o tratamento domiciliar para Rayssa. A multa diária por descumprimento é de R$ 5 mil.

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A expectativa é de que Rayssa volte para casa antes do aniversário de 11 anos, a ser comemorado no dia 2 de abril. A avó, Lourdes Alves, está apreensiva com a mudança na rotina, apesar de saber da importância do tratamento em casa não só para Rayssa, como para a família que se revezou em plantões durante anos no hospital.

Sem condições financeiras para promover a reforma no quarto que recebera Rayssa, a família aceita depósitos na conta corrente 1104489, agência 00442, Banco do Brasil.