Os advogados do professor Arnaldo Alves Messias, 35 anos, vão pedir ao delegado, que investiga o assassinato da professora Adriana dos Santos, 24 anos, que intime o juiz João Antônio Bittencourt Braga Neto por suposto envolvimento num triângulo amoroso.
Adriana dos Santos foi morta em setembro deste ano dentro da Faculdade dos Cerrados, em Corrente. O principal suspeito é o advogado e professor Arnaldo Messias que se entregou hoje no quartel do Comando da Polícia Militar, após ficar foragido em Goiânia.
Lúcio Tadeu, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, que defende o professor Arnaldo Messias, disse que o juiz João Bittencourt precisa dar explicações no caso da morte de Adriana.
“O juiz precisa ser ouvido. Ele é acusado de um envolvimento no triângulo amoroso e ele vai ter que se explicar”, disse Lucio Tadeu durante entrevista na sala do comandante da Polícia Militar, Francisco Prado.
Lúcio Tadeu também criticou a prisão do irmão do advogado e que está havendo um verdadeiro caça as bruxas em Corrente.
Reação
O delegado Evaldo Farias, que coordena as investigações do caso da professora Adriana dos Santos, disse que todas as prisões e apreensões foram realizadas por ordem judicial e dentro da legalidade. “Querem denegrir a imagem da Polícia, mas estamos trabalhando dentro da legalidade e querem tornar o principal acusado em vítima”, declarou Farias.
