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Justiça decreta prisão de 4 no caso Fernanda; um não foi encontrado

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Atualizada às 20h

O juiz Antônio Noleto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, decretou na manhã desta quarta-feira (12) a prisão de quatro pessoas no Caso Fernanda Lages, entre elas o vigia Domingos Pereira da Silva Santos. Ele estava de plantão na obra do Tribunal Regional do Trabalho do Piauí - TRT/PI -, por onde a estudante Fernanda Lages entrou para ter acesso à obra do Ministério Público Federal, onde foi encontrada morta no dia 25 de agosto. 

Thiago Amaral/Cidadeverde.com

As prisões foram pedidas pelo presidente do inquérito, delegado Paulo Nogueira, da Comissão Investigadora do Crime Organizado - CICO. Contratada recentemente, a advogada de Domingos, Andréia Fechinne, confirmou a informação ao Cidadeverde.com. Ela foi comunicada pouco depois 16h de que o vigilante seria levado de casa, na zona Norte de Teresina, por policiais - o que ocorreu às 17h30. Ela promete ingressar nesta quinta-feira com pedido de habeas corpus. Os outros três pedidos são de vigias tanto da obra do TRT/PI como do MPF/PI.

Presos
José Francisco Feitosa, operário da obra do MPF/PI
Domingos Pereira da Silva dos Santos, vigia da obra do TRT/PI
Francisco Vital dos Santos Júnior, operário da obra do MPF/PI

Foragido (até 20h de quarta-feira)
Edson Rodrigues, vigia da obra do MPF/PI


O juiz Antônio Noleto confirmou ter decretado as prisões por volta de 10h da manhã. Segundo ele, foi determinada a prisão temporária por 30 dias. "A polícia entende que a prisão temporária deles vai trabalhar no sentido de elucidar e talvez chegar na autoria dos fatos", declarou o magistrado ao Cidadeverde.com. Ele confirma que nenhum dos que teve a prisão decretada foi apontado como suspeito de matar a estudante ou ter envolvimento com o crime. De acordo com o juiz, tal situação é comum em inquéritos para que se chegue ao desfecho do mesmo.

Domingos teve sua postura questionada por supostamente omitir informações. O vigia alega ter dito em seu depoimento ter visto somente uma mão abrir a porta da obra e depois a entrada de uma pessoa que parecia ser mulher. Para os promotores do Ministério Público que acompanham o caso, ele saberia mais do que isso. Em entrevista para a TV Cidade Verde, ele negou que estaria recebendo cestas básicas e visitas de pessoas estranhas a sua vizinhança.



Yala Sena (flash)
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