Durante o 7º dia de protesto contra a forma de como a integração do sistema de transporte público na capital está sendo feita e o novo valor da passagem de ônibus, manifestantes se aglomeraram em frente ao Palácio da Cidade, no Centro de Teresina, e optaram, até o momento, por não fechar ruas.

Os manifestantes se reuniram por volta das 15h desta terça-feira (10) na sede do poder municipal, cantando músicas de protestos e entoando gritos de ordem contra as decisões do prefeito Elmano Férrer para o início de 2012.

“Mas não houve nenhum ato que saísse da normalidade. Eles estão sendo monitorados por cerca de 20 homens da PM, uma equipe da Rone, um efetivo do Comando do Policiamento da Capital e uma equipe do Ronda Cidadão”, conta o capitão da PM, Reginaldo Mendes.

Alguns manifestantes encontram-se dispersos pelo passeio da avenida Frei Serafim. “Eles estão circulando apenas pelo passeio público e a ordem é para que não seja fechada nenhuma via”, conta o membro da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres, Luan Matheus Santana.

O movimento promete dias de trégua, mas deve realizar na próxima quinta-feira (12) uma iniciativa intitulada de “Ato dos Indignados”. A expectativa é reunir estudantes e trabalhadores durante marcha pela Frei Serafim que será concluída com evento cultural.

 

“Da Prefeitura iremos para a praça do Fripisa, local onde faremos uma avaliação do dia, e em cima disso, traçaremos planos para os próximos dias. Amanhã, às 10h, discutiremos a municipalização do transporte público”, revela Luan Santana.

Durante os seis primeiros dias de protestos, as principais vias de circulação pelo Centro de Teresina foram fechadas por correntes humanas. Dois ônibus foram queimados e um veículo foi apedrejado pelos manifestantes.

“Amanhã também discutiremos, ainda, as experiências de outras cidades que passaram por esse processo de integração dos transportes públicos”, antecipa o representante da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres.