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MP3 fatura prêmio no Rio e recebe comenda de Glória Maria

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O Projeto Cine Periferia, do Movimento Pela Paz na Periferia (MP3), faturou o prêmio Anu-Preto entregue nesta terça-feira, no Rio de Janeiro. O projeto tem o intuito de socializar informações culturais, por meio de sessões cinematográficas itinerantes e palestras temáticas, relacionadas com os conteúdos dos filmes exibidos em diversas comunidades carentes do município de Teresina.



O coordenador do MP3, Francisco Junior, recebeu o prêmio das mãos da apresentadora Glória Maria.

Vários famosos foram prestigiar a entrega do "Prêmio Anu", no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.

Taís Araújo acompanhou o marido, Lázaro Ramos, que foi premiado pelo trabalho social que desenvolve com oficinas de teatro em uma comunidade carente de Salvador, na Bahia.


Estiveram presentes também o rapper MV Bill, Malu Mader, Caetano Veloso e Regina Casé. 


Segundo Francisco Junior, o movimento é um celeiro de compromisso social com as vilas e favelas de Teresina. “Nós queremos ampliar nossas experiências e tornar nossa cidade um lugar melhor para se viver” ressaltou o coordenador. Os membros do MP3 irão recepcionar Francisco Júnior, que deverá desembargar às 16hs, no aeroporto de Teresina. O prefeito de Teresina, Elmano Férrer já confirmou presença.

Idealizada pela Central Única das Favelas (CUFA), a premiação visa destacar ações de toda natureza desenvolvidas dentro de Favelas em todo território nacional, que contribuam para o desenvolvimento humano e social desses espaços. Identificando ações que tragam um novo significado para esses locais e novas formas de convivências, o Prêmio Anu se volta para iniciativas que colaboram diretamente para a melhoria de vida dos moradores, buscando a consolidação de uma sociedade mais justa.


Anu-Preto é um pássaro presente em todo o Brasil, encontrado em pastagens, campos, jardins, entre outras áreas abertas. Durante o período colonial, os portugueses e espanhóis usavam este nome para insultar os escravos e as pessoas de pele muito negra. O tempo foi se tornando aliado do preconceito contra esse pássaro, bem como contra os negros, fazendo com que a ave fosse culturalmente odiada pela população. A ave se transformou oficialmente no símbolo do agouro. 




Da Redação


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