Durante a reunião que discutiu a proibição de fumo entre o Ministério Público do Trabalho, Curadoria do Meio Ambiente e Saúde, foi discutida também a proibição da instalação de fumódromos em ambientes que não permitem o fumo. Segundo a curadora do Meio Ambiente, Denise Aguiar, esses locais causariam custos e maiores prejuízos aos trabalhadores, já que seriam fechados e precisariam do trabalho de limpeza de funcionários.

Isabel Cristina de Paulo, representante da Gemdac (Gênero Mulher, Desenvolvimento e Ação para a Cidadania) na reunião, disse que em cidades como Recife e João Pessoa não foi necessário a aplicação de leis estaduais ou municipais para que os fumódromos fossem proibidos.

"As secretarias de Saúde desses municípios adaptaram a lei federal com a Convenção 4, que proíbe o fumódromo e livrou a população do cigarro dentro dos ambientes fechados, sem a necessidade de instalação de fumódromos. Nós não queremos acabar com o fumo ou obrigar as pessoas a pararem de fumar. Mas o direito de fumar não pode prejudicar a saúde de todos", disse.

O procurador chefe do Ministério Público do Trabalho, João Batista Machado Júnior, reforçou o combate à instalação dos fumódromos. "É inviável, o custo é muito alto e não tem resultado prático", argumenta o procurador.

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Flash de Caroline Oliveira (do MPE)
Redação de Leilane Nunes
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