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Índia registra novo caso de estupro coletivo dentro de ônibus

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A polícia da Índia divulgou neste domingo (13) que seis homens foram detidos no Norte do país suspeitos de envolvimento em um novo caso de estupro coletivo dentro de um ônibus.

As detenções, registradas no sábado, ocorreram menos de um mês após outro caso de estupro coletivo em um ônibus, mas que terminou com a morte da vítima e causou comoção popular e repercussão internacional.

Menina homenageia vítima de estupro coletivo na ìndia (Foto: Amit Dave/Reuters)

Segundo a agência de notícias “France Presse”, o grupo é suspeito de ter cometido violência sexual contra uma mulher de 29 anos na última sexta-feira (11), depois de tê-la retirado à força do ônibus e a levado para um lugar desconhecido. A polícia procura um sétimo homem que também estaria envolvido no caso.

Entre os detidos estão o motorista do ônibus e outros cinco rapazes que desceram do veículo e levaram a jovem a uma casa em Amritsar, no estado de Punjab. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da vítima.

Comoção

No fim de dezembro, seis homens bêbados estavam em um ônibus quando abordaram uma estudante de fisioterapia de 23 anos e o companheiro de 28 anos. Eles violentaram a moça diversas vezes antes de empurrar o homem do veículo em movimento.

Durante o ataque, a vítima sofreu sérios ferimentos intestinais por ter sido agredida com uma barra de ferro. A vítima morreu no dia 28. Centenas de indianos foram às ruas do país em protestos após a morte da jovem.

Cinco suspeitos foram presos depois do crime e indiciados por estupro coletivo no último dia 7, durante audiência realizada em Nova Délhi. Os réus, a maioria de comunidades pobres, terão direito a assessoria jurídica do tribunal antes do início do julgamento. Mas juristas dizem que a falta de representação prévia poderá dar margem a recursos em caso de condenação.

No início de janeiro, diante da repercussão do estupro coletivo, a Justiça indiana inaugurou seis tribunais de processo rápido para reduzir o acúmulo de processos pendentes por crimes sexuais em Délhi.


Fonte: G1
Com informações da France Presse
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