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Nos pênaltis, Brasília bate Paysandu e leva Copa Verde de futebol

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O Brasília está na Copa Sul Americana de 2015. Na tarde desta segunda-feira, feriado de Tiradentes, o clube candango se tornou o primeiro campeão da Copa Verde, ao bater o Paysandu, favorito disparado ao título, nas penalidades máximas. A partida realizada no Estádio Mané Garrincha terminou em 2 a 1 para o clube candango no tempo normal, e 3 a 3 no resultado agregado.



A conquista foi um presente para a capital do país, que completa 54 anos, e foi construída pelo polêmico presidente Juscelino Kubichek, que usava o famoso slogan: “Fazer 50 em cinco anos”.

A Copa Verde foi criada com fins políticos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para movimentar os clubes e as Federações do norte e centro-oeste do país. Esta é a primeira edição do torneio, que teve 16 clubes participantes.

O Paysandu entrou na decisão invicto e com o melhor ataque da competição, chegou aos 23 gols nesta segunda-feira. O Papão passou por Náutico, Princesa do Solimões e Remo. Contra o arquirrival, classificou graças ao resultado construído dentro de casa – vitória por 1 a 0, e empate em 0 a 0 no duelo de volta.

O Brasília, por sua vez , entrou como surpresa, passou também por um clássico e ficou muito próximo da Sul-Americana. Venceu o Cene na primeira fase, e em seguida por Cuiabá e Brasiliense.

Com pênalti, à lá Suarez, Colorado sai na frente

O novo Estádio Mané Garrincha, um dos palcos escolhidos para receber a Copa do Mundo de 2014, está recebendo a sua primeira final, esta pela Copa Verde, entre Brasília e Paysandu. O dia é de festa. A diretoria do Colorado disponibilizou 60 mil ingressos, por R$ 1 cada, porém, no início do embate a supremacia era de torcedores do Papão, que vieram à capital do Brasil, motivados com a possível vaga na Copa Sul-Americana.

O Brasília entrou em campo sob vaias. O acústico do estádio era todo dos torcedores do Paysandu, que viram o time entrar em campo com uma camisa comemorativa em alusão ao centenário do clube. No uniforme, os jogadores aderiram o número 100, além do seu original e está escrito 500 nomes de torcedores do clube.

Com a bola rolando, a primeira boa chance foi do Brasília, que precisava reverter a vantagem construída pelo Paysandu no embate de ida. Aos 12 minutos, Claudecir arriscou de longe. A bola passou perto do gol defendido por Matheus e seguiu para a linha de fundo. Melhor em campo, o Papão pecava no famoso último toque, mas chegou às redes aos 25. João Paulo rolou para Lima, que só empurrou. O árbitro, porém, marcou posição irregular do jogador.

Aos 36 minutos, bom ataque para o Paysandu. Zé Antônio avançou, mas acabou sendo “fominha” e chutou para fora. Lima estava livre no meio. A resposta do Brasília veio no minuto seguinte, no pênalti cometido por Charles. Clécio fez linda jogada, passou por Artur e soltou a bomba. Charles usou o braço, à lá Suarez, para tirar do gol. Penalidade máxima e cartão vermelho ao jogador. Na hora de aplicar a punição, o árbitro Pablo dos Santos Alves esqueceu seu instrumento de trabalho e foi pedir ajuda para o seu auxiliar.

Após tudo voltar ao normal, Gilmar chamou a responsabilidade, foi para cobrança e colocou o Brasília à frente no marcador. Antes do apito final, Bruninho tocou para Djalma, que soltou a bomba. A bola foi para fora e o Paysandu sai de campo atrás no placar.

Fechou a conta

O Paysandu voltou para o segundo tempo precisando buscar o empate, resultado que o daria o título, porém, foi o Brasília, que novamente surpreendeu, e marcou o segundo. Aos nove minutos, Fernando fez fila na zaga adversária e tocou para Alekito. O atacante chutou no alto e colocou o Colorado em melhor situação.

Após o segundo gol do Brasília, o Paysandu deixou de lado a tática e saiu com tudo para o ataque. O “desespero” quase deu resultado aos 23 minutos, quando Zé Antônio chutou, a bola desviou na zaga e enganou o goleiro Artur, porém, André Nunes, na raça, conseguiu salvar em cima da linha. Em seguida, o Papão tem outro gol anulado. Desta vez, o árbitro justificou que tinha um jogador adversário caído em campo e a bola teria que ser jogada para fora.

Indignados, os jogadores do Paysandu foram para pressão. O Brasília recuou, tentou segurar o resultado e acabou punido aos 39 minutos. Lançamento para Leandro Carvalho. O atacante dominou dentro da área e chutou cruzado. Artur ainda tocou na bola, mas não conseguiu impedir o gol que levou a partida para as penalidades máximas.

Cobranças de pênalti!

Augusto Recife abriu a série. O volante bateu com precisão e marcou o primeiro do Paysandu. Meteuzinho parou no goleiro Matheus e deixou o Papão na frente. Pikachu fez 2 a 0 e Natan diminuiu. João Paulo deixou o seu. Pelo lado do Brasília, Daniel também guardou, resultado parcial, 3 a 2.

Héroi no tempo normal, Leandro Carvalho foi para a cobrança do quarto pênalti. O atacante bateu com categoria e deixou o Brasília em situação complicada, mas Renan também fez o seu. Na última cobrança do Papão, Lima, ele, o Limatador bateu e Artur defendeu. A bola ainda bateu no travessão. Claudecir igualou, e as penalidades máximas vai para as alternadas.

Bruninho foi para a primeira cobrança (sexta no total) e recolocou o Paysandu na frente, mas Lima empatou. Djalma guardou para o Papão e Alekito igualou novamente. Heliton foi o próximo, mas desperdiçou sua cobrança. Artur defendeu. Fernando cobrou o último pênalti do Brasília. Matheus defendeu, a bola bateu no travessão e entrou chorado, decretando o título do clube candango.


Fonte: Futebol do Interior
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