Cidadeverde.com

Operação da PF não tem relação com ação de casas em 2004

Imprimir

Marco Túlio Lustosa Caminha, procurador da República, informou hoje que a ação que resultou na apreensão de documentos e computadores da Emgerpi pela Polícia Federal não é a mesma que acionou o órgão para que sejam concluídas casas para os desabrigados da enchente de 2004. O Ministério Público Federal ajuizou ação contra a Caixa e a Emgerpi sobre o tema nesta semana.

Foto: Adriana Cláutenes Lemos/Cidadeverde.com

Procurador da República Marco Túlio Lustosa Caminha

“As ações são diferentes. Essa que resultou na operação da PF hoje é também do Ministério Público e quem está a frente é um colega (Cavalcante Júnior). A ação civil público movida por nós é resultado de uma representação da FAMCC (Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários do Piauí), formalizada em 2004”, frisou.

O procurador lembrou que R$ 16 milhões foram liberados pelo Ministério das Cidades para que as casas fossem construídas. Das 613 unidades previstas para Teresina 194 casas não foram construídas.

“As casas estavam previstas para 82 municípios, cerca de 50% foram feitas. Há municípios que faltam unidades e outros que sequer foram iniciadas, como Barreira do Piauí, Jatobá, Novo Santo Antônio, Palmeiras, Uruçuí, Inhuma e Vera Mendes”, informou Marco Túlio.

Ele finalizou dizendo que é preciso ser investigado que destino esses recursos tiveram, se houve má gestão da aplicação dos recursos ou desvio. “Essa ação vai gerar novas investigações”.

Adriana Cláutenes Lemos (especial para o Cidadeverde.com)
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais