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Operação Poty: Quadrilhas são formadas por famílias e pessoas do MT

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A Polícia Civil do Piauí realizou nesta terça-feira (2) a megaoperação Poty que acabou resultando na prisão de 21 pessoas acusadas de tráfico, entre elas cinco mulheres. As investigações já estavam acontecendo há seis meses e revelaram duas quadrilhas, uma delas formada por uma família, e muitos membros que vieram de outros estados como São Paulo, do Distrito Federal e, sobretudo, do Mato Grosso. 

O titular da Delegacia de Entorpecentes, Samuel Silveira, informou que o principal feito desta operação é a desestruturação das quadrilhas e o sequestro dos bens. 

Nesta terça-feira, foram apreendidos três veículos (Strada, 307, Palio), além de uma motocicleta, dois revólveres e um sistema de rádio que era utilizado para capturar a frequência da polícia. 

Família
Das duas quadrilhas presas hoje, uma é composta por familiares. O cabeça, segundo a polícia é Bruno Cristóvão de Sousa. Estão envolvidos ainda, a mulher dele, Jadna Raquel Santana Luz; o irmão dele, Luiz Felipe De Oliveira Correa; a irmã dele, Ana Karolina de Sousa; o esposo desta, Leandro Alves Soares; a mãe de Bruno e Karol, Maria José de Oliveira; a mãe de Jadna, sogra de Bruno, Edna Santana da Silva Luz.

Terra
Samuel Silveira informa ainda que boa parte dos envolvidos são oriundos de outros estados, sobretudo Mato Grosso, Brasília e São Paulo. “Além disso, há vários piauienses. Há poucos meses detectamos a lavagem de capitais oriundos do tráfico através de indivíduos que eram do Mato Grosso. Em Floriano, os presos eram do Mato Grosso. À medida que as investigações foram aparecendo, demonstrando a função de cada um, uns lavavam, outros depositavam”, pontua.

Números da Operação Poty:
- 22 mandados de prisão
- 21 mandados cumpridos
- 7 imóveis seqüestrados
- 15 veículos apreendidos ou seqüestrados 


Carlos Lustosa Filho
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