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Operação Suricate: Polícia usa vídeo contra Cleiton "Ventão"

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Fotos: Yala Sena


Durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (8), a Polícia Civil divulgou um vídeo no qual Anderson Cleiton Alves da Silva, conhecido como Cleiton "Ventão", aparece supostamente negociando drogas na zona Norte de Teresina. Ele é um dos procurados pela Operação Suricate, deflagrada para desbaratar uma quadrilha de traficantes no bairro Primavera.



O delegado Samuel Silveira, titular da Delegacia de Entorpecentes, não deu muitos detalhes sobre o vídeo, mas confirmou que as imagens serão usadas no inquérito policial. Segundo ele, a operação até hoje é a que contém provas mais robustas para conseguir condenar Cleiton por tráfico de drogas. Ele ficou conhecido nacionalmente em 2008 após divulgação de imagens onde supostamente distribui papelotes de maconha em uma festa.



Nas imagens, a voz da pessoa que foi ao local para comprar drogas aparece embargada para preservar sua identidade. O vídeo mostra diálogos entre acusados de tráfico, com a presença de drogas e dinheiro em espécie em volume significativo.


Durante a entrevista, Samuel Silveira revelou que o valor estimado de movimentação financeira da quadrilha por dia é de R$ 10 mil. A principal droga vendida é o crack.

A operação ocorreu durante a tarde, a primeira da Entorpecentes nesse turno, por conta do horário de atuação dos acusados, mais frequente entre 11h e 13h. Entre os presos estão a mãe, a esposa e um cunhado de Cleiton. Mais de 100 policiais civis e militares foram cumprir os 20 mandados de prisão na rua Alto Longá, bairro Primavera.

Na ação, foram apreendidas armas, drogas, duas motos e um carro modelo Siena, que funcionava como táxi. A polícia investigou que o veículo teria sido comprado pela quadrilha para servir ao tráfico de drogas.



Vazamento
A Polícia vai investigar se houve vazamento de informações na operação. Segundo o delegado Samuel Silveira, a média de mandados cumpridos nas operações da Entorpecentes é de 70%. Nesta quinta-feira, o percentual chegou a 50%. "Se houve vazamento, por que o gerente, que é o número 2 da quadrilha, foi preso junto com a mãe e a esposa? Mas, vamos verificar, porque a polícia trabalha em cima de acerto e não de erros" declarou.

Yala Sena (flash)
Fábio Lima (da Redação)
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