Cidadeverde.com

Pai diz que Michael Jackson ia "morrer fazendo shows"

Imprimir

Joe Jackson deu a primeira entrevista em São Paulo 90 minutos depois de ter passado 12 horas em um avião.


Não aparentava estar cansado, apesar da longa viagem e de seus 82 anos.


Vindo de Los Angeles, foi direto ao hotel Hyatt, na zona sul da cidade, onde está hospedado pelos próximos dias para divulgar o livro "O que Realmente Aconteceu com Michael Jackson", que sai em 1º de dezembro no Brasil.


A obra não foi escrita por ele, mas pelo promotor musical Leonard Rowe, 59, com quem trabalhou em 1979, no início da banda Jackson Five, formada por seus filhos.


"Dei a ele seu primeiro trabalho", conta, para explicar a relação, retomada anos depois por causa de Michael.

Letícia Moreira/Folhapress

Joe Jackson, que veio ao Brasil divulgar livro sobre a morte do filho, o cantor Michael Jackson, em São Paulo


Rowe escreve no livro que foi chamado pelo cantor para ajudá-lo a revisar seus contratos e para tentar mudar o número de apresentações da última turnê, "This Is It", marcada para julho de 2009.


Segundo o autor, ele concordou em fazer só dez shows, que no dia seguinte se tornaram 50 e tiveram todos os ingressos vendidos.


Os concertos acabaram não acontecendo, porque Michael morreu por overdose de anestésicos, semanas antes de estrear em Londres.


Rowe diz que os produtores dos shows sabiam que ele não conseguiria fazer tantas apresentações seguidas. "Mas o contrato era uma arma apontada para sua cabeça. Dizia que, se não cumprisse o programa, poderiam tomar todos os seus bens. Michael ia morrer tentando. Não decepcionaria os fãs."




Fonte: Folha Online

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais