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Pais falam da "rotina de atleta" que vivem ao lado dos filhos tenistas

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Acordar cedo, ir aos treinos, ter uma alimentação voltada para a prática de esportes. Esta parece uma rotina comum para os tenistas, mas, muitas vezes, é compartilhada na mesma medida pelos pais e mães que acompanham seus pequenos ídolos em seus campeonatos. O Cidadeverde.com registrou algumas das peculiaridades vividas por estes pais durante o Cidade Verde Juniors Cup.

Fotos: Evelin Santos
Isabel Cristina e Kardec Pereira 

"É uma rotina dura. Acordo às 6h para acompanhá-lo nos treinos, nas competições. Para dar exemplo e aproveitar bem o tempo, aproveito para malhar durante as partidas dele. É corrido, mas acompanhá-lo nessas atividades me dá a oportunidade de educá-lo, de ensiná-lo como lidar com vitórias e derrotas", destacou a carioca Patrícia, a mãe e primeira fã de Igor Cantanhede.

Se para quem é pai ou mãe de apenas um tenista já é difícil, imagine se fossem dois! Este é o caso do publicitário teresinense Frederico Almeida, pai dos atletas João Daniel e Lucas Almeida. "A gente tenta dar apoio, força e incentivo. O complicado é conciliar a rotina deles com a nossa, mas é importante esse contato com os nossos filhos. Quando eu não posso segui-los nos campeonatos, minha esposa vai. O importante é participarmos desses momentos deles", disse. 

Frederico Almeida

Diferente de Frederico, que reveza com a esposa, o casal Isabel Cristina e Kardec Pereira prefere ir junto com o tenista Petrus Coelho, de apenas 11 anos, para todos os campeonatos. "Temos a noção de que, apesar de toda a maturidade, é uma criança e deve ter esse suporte. Gostamos de acompanhar de perto as reações dele diante das derrotas, por exemplo. Nesses casos, procuramos mostrar que está tudo bem e que não adianta chorar pelo ponto que perdeu e que ele deve ir atrás dos pontos seguintes", explicou o casal. 

Petrus Coelho joga há apenas quatro meses, o que deixa os pais ainda com o coração na mão quando o tenista entra em quadra. "Apesar de eu já jogar tênis, sempre fico na expectativa dos jogos dele", completa Kardec.

Patrícia Cantanhede

Independente do número de filhos tenistas, da idade ou até do tempo em que praticam o esporte, duas coisas não mudam: os  aplausos animados quando os pequenos ídolos conseguem fechar um game e os corações apertados quando os jogos não saem como o imaginado. "A gente sofre, mas é um sofrimento bom porque sentimos orgulho dos nossos pequenos e sabemos que eles estão crescendo, tendo responsabilidade, se desenvolvendo", concluiu Patrícia Cantanhede.

Jordana Cury
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