Através do Projeto Palmeirais, que incentiva o comércio pelo desenvolvimento do artesanato e da culinária típica da cidade de Palmeirais, a Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre), em parceria com o time Enactus, ofertou à comunidade Marruá, uma palestra sobre Associativismo e Cooperativismo e Noções de Meio Ambiente e Reciclagem.

Com o objetivo de despertar o interesse da comunidade sobre a importância da preservação do Meio Ambiente e da possibilidade de geração de renda através do tratamento de resíduos sólidos, a palestra oferecida teve como foco a preservação do rio Parnaíba e dos riachos e lagos que estão localizados em Palmeirais e a reciclagem dos materiais com os quais as artesãs já possuem manejo.

De acordo com a secretária do Trabalho, Larissa Maia, a possibilidade de formar uma cooperativa de catadores de resíduos na região, está sendo analisada. “Estamos tentando fazer com que a população tenha todo um aparato para dar uma correta destinação ao lixo, amenizando consideravelmente o problema de poluição trazido pela queima deste resíduo e ainda gerando muitos empregos no município”, diz.

Na ocasião, a comunidade também foi agraciada com uma palestra sobre hipertensão e diabetes, doenças crônicas que necessitam de grande atenção e uma terceira palestra sobre precificação, na qual a importância de pensar e agir de uma maneira estratégica como uma tática para se calcular os preços da venda dos produtos, foi explicitada aos membros, já que o Projeto Palmeirais trabalha com a venda dos produtos sazonais derivados do pequi e caju e, atualmente, com o chocolate.

Para a diretora de Empreendedorismo da Setre, Layanne Tátila, essa integração que o evento traz é de grande valia para todos os que participam e colaboram com o projeto. “Além de nos divertirmos, acabamos por solucionar problemas e ajudar na melhoria da qualidade de vida dos membros da comunidade, como as estratégias aqui enumeradas para evitar a poluição e ainda gerar renda, como a separação do lixo e sua transformação em adubo para ser reutilizado nas hortas”, afirma.

O evento aconteceu no Centro de Produção de Marruá, onde as artesãs podem guardar e conservar os doces, cajuína, licor, geleia e o pão de caju, além de outras comidas feitas a partir dos frutos encontrados em abundância na região.