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PF diz que é zero ingerência política no caso e que mistura é "explosiva"

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Atualizada às 11h17
O superintendente da Polícia Federal no Piauí, Nivaldo Farias de Almeida, em coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira (17), falou sobre a entrada da entidade no caso da morte da universitária Fernanda Lages, cujo corpo foi encontrado na obra do MPF no final do mês de agosto. 

Yala Sena/CidadeVerde.com

Durante a coletiva, o superintendente ressaltou que não permitirá a influência de políticos dentro da Polícia Federal. "Eu não tenho objetivo de aparecer nem fazer de política. A grafia é semelhante, mas a realidade é diferente. Polícia e Política é uma mistura explosiva e isso não faz parte da fileira da Polícia Federal. Eu dou minha palavra que a ingerência política neste caso é zero", garantiu.


Nivaldo ressaltou que nasceu em Pernambuco, já fui substituto da superintendência no Rio de Janeiro (R2), a fim de exprimir a sua liberdade e laços não políticos. "A PF tem plena independência e o delegado que irá presidir o inquérito virá de outro Estado também para ter total independência", declarou. 

Segundo o superintendente, a PF está dando entrevista coletiva hoje porque, a partir de agora, não mais falará sobre o caso Fernanda até que sejam concluídas as investigações. "A PF trabalha em silêncio. A próxima entrevista coletiva será para anunciar o resultado dos nossos trabalhos", pontua. 

Investigação
"Não é atribuição da PF, porém estamos no mundo. E por responsabilidade moral, a PF está no caso”, declarou. Também participam da coletiva, os dois promotores do Ministério Público Estadual, Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha. 


Segundo Nivaldo Farias, as investigações da PF terão a participação de uma equipe com agentes de outro Estados, além do apoio da PF de Brasília, do Instituto Nacional Criminalista e do Instituto Nacional de Medicina Legal. Ele acrescenta que também as investigações serão feitas de forma conjunta com os Ministérios Públicos Federal e Estadual além da Justiça. 

Fotos: Evelin Santos



“É um crime que indignou a todos nós. Fernanda era uma garota nova, bonita que esvaziou um lar e gerou comoção em todo o Estado", pontuou o superintendente. 

Nivaldo afirmou que não vai fazer nenhum comentário em relação ao inquérito da Polícia Civil. "Não vou dizer se A ou B trabalhou bem ou mal", declarou ao ser indagado. 

MPE
O Promotor Eliardo Cabral, afirma que o pedido de entrada da PF no caso não foi uma retaliação a ninguém. "O que o Ministério Público quer é descobrir a verdade", assegurou. 






Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
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