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PF faz operação na Agespisa e ocupa estações de água/esgoto

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Atualizada às 16h02
A Ambev divulgou nota colocando-se disponível para ajudar nas investigações. Leia na íntegra:

"A Ambev informa que já protocolou junto aos órgãos responsáveis, documentos, laudos  e análises que atestam que não há qualquer relação entre a sua Estação de Tratamento de Efluentes  e a citada poluição do Rio Parnaíba. A unidade de Teresina aplica os processos mais modernos e eficientes no tratamento de efluentes industriais. A empresa reitera que todas as suas operações seguem rigorosamente  as especificações da legislação ambiental vigente e informa que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações."

Atualizada às 13h24
A superintendência piauiense da Polícia Federal realiza nesta quarta-feira (30) a operação "Rio Verde" para investigar a poluição dos rios Parnaíba e Poti. Além dos policiais locais, agentes dos estados de São Paulo e Paraná, entre eles, peritos sanitaristas, delegado e agente, também estão na ação e cumprem mandados de busca e apreensão na Agespisa, estações de tratamento de águas e esgotos e empresa, segundo nota da PF (leia abaixo).

De acordo com o coordenador da Estação de Tratamento de Esgotos da zona Leste, engenheiro civli e sanitarista Kleto Baratta, os policiais coletaram amostras do esgoto que chega à estação, antes e depois de ser tratado, além de água do rio Poti. “Estamos tranquilos porque está tudo dentro dos padrões e das normas. Eles também perceberam a qualidade visual. Vão agora averiguar as amostras “, declarou. 

Os policiais chegaram em duas Hilux e acondicionaram as amostras em isopores. Eles também tiraram fotografias da estação. 


Atualizada às 12h52
A Polícia Federal divulgou às 12h50 desta quarta-feira (30) uma nota na qual explica a realização da operação da denominada "Rio Verde", deflagrada nesta manhã, que tem como objetivo colher amostras para subsidiar laudos sobre a poluição dos rios Parnaíba e Poti. De acordo com o comunicado, além da sede e de estações de tratamento de águas e esgotos da Agespisa, a estação de tratamento de uma indústria cervejeira também foi visitada.

Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com

Veja a nota na íntegra a seguir:

"A Polícia Federal no Piauí na manhã de hoje (30), deflagrou a operação 'Rio Verde', nesta capital, visando coletar amostras de água e esgoto em redes de tratamento e distribuição da Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A), bem como em estação de tratamento de esgoto de indústria cervejeira, objetivando subsidiar a elaboração de análises e laudos periciais, diante do quadro de extremo risco para a saúde pública em face da presença de metais pesados e de contaminação biológica fisico-química nos Rios Parnaíba e Poti, e o cumprimento de mandados de busca e apreensão de documentos relevantes para a investigação, exarados pela Justiça Federal do Piauí.

A presente operação vem atender o clamor dos cidadãos piauienses, Organizações não Governamentais, Imprensa e algumas Instituições Públicas que estão constantemente mobilizados por um meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida das presentes e futuras gerações.

Entrevista coletiva acerca do assunto será concedida às 15:30 horas nesta Regional."



Atualizada às 12h25
A Polícia Federal realiza operação na Agespisa nesta quarta-feira (30). Além da sede da empresa, as estações de tratamento de esgoto e de água também estão recebendo os agentes. 

Agora há pouco, os policiais colheram material na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Ininga, zona leste de Teresina. Os policiais também estiveram nas ETEs dos bairros Pirajá e Alegria. 

Caroline Oliveira/CidadeVerde.com


Uma equipe da PF liderada pelo delegado Sobral, está desde as 10h desta quarta-feira na ETE da zona leste, fazendo coletas nos seis tanques de tratamento de esgoto e às margens do rio Poti onde o efluente é despejado. Também analisaram boletins e fazendo perguntas aos servidores da Agespisa. 

Uma viatura da PF também foi vista saindo da ETA, localizada na zona sul, por volta do meio-dia.

O CidadeVerde.com apurou que a operação de hoje visa coletar provas para embasar as ações do procurador da república, Keston Lages, sobre a poluição dos rios. 


Atualizada às 12h05
Após a deflagração de uma operação na Agespisa, nesta quarta-feira (30), a sede do prédio está bastante movimentada. O presidente do Sindicato dos Urbanitários, Francisco Ferreira de Sousa, que estava no prédio em uma reunião sobre Plano de Saúde, viu a movimentação e se dirigiu até o setor de informática. “Estou surpreso de eles estarem nesse setor. O que eu soube é que estavam investigando sobre a poluição dos rios. Mas se estão aqui, devem ser outras coisas. Não descarto corrupção, mas não estou dizendo que é de agora. Acredito que não seja só isso (poluição). Por que estariam no setor de informática?”, questiona.


Segundo apurou o CidadeVerde.com, os policiais federais também estão indo a empresas localizadas na região do Distrito Industrial. As investigações teriam relação com a poluição dos rios da capital.

Atualizada às 11h45
Nove policiais federais chegaram ao prédio da Agespisa na manhã desta quarta-feira (30) por volta das 10h. Entre eles, está o delegados de Repressão ao Crime Organizado, Carlos Alberto Nascimento. As primeiras informações são de que a PF esteja cumprindo mandados de busca e apreensão.

Divulgação

Os policiais se dirigiram, primeiramente à sala da presidência, onde conversaram por cerca de 40 minutos com o presidente da autarquia, Antonio Filho. Em seguida, quatro agentes foram até o quinto andar do prédio com um funcionário da Agespisa da área de informática. Todos os servidores saíram e estão do lado de fora. 

Caroline Oliveira/CidadeVerde.com

Outros agentes estão realizando buscas em diversos setores da sede da Agespisa. Há policiais também no setor de Tributos, Controladoria e Contabilidade, no segundo andar, e no Controle de Arrecadação e Superintendência Financeira, que ficam no quarto andar. 


O delegado Carlos Alberto saiu da presidência com uma pasta na mão e se dirigiu até o setor de informática, onde os agentes se concentram. Ele entregou o material aos investigadores e saiu novamente. “Estamos em investigações preliminares. Não podemos adiantar nada agora”, disse. 


Há agentes também na Estação de Tratamento de Águal, localizada no bairro Distrito Industrial. 



Flash de Caroline Oliveira e Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
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